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2005-11-22

 

Praxe em Santarém

...Vai a julgamento. Trata-se de uma situação, entre muitas, de abusos graves nas Praxes Académicas.

Este caso remonta ao ano lectivo 2002/2003. Apesar do atraso de pronúncia, constitui história esta decisão do Tribunal de Santarém por ser a primeira vez em que as violências da praxe vão a tribunal.

A aluna que contra tudo e todos não desistiu de pôr em tribunal, com o apoio da família, apesar das enomes pressões para desistir, incluindo da escola que foi a sua (agora já não é), da queixa sobre os actos de violência de que foi alvo, como na altura a comunicação social relatou, merece a máxima consideração e promete ser uma mulher de causas.

Este ano, o Ministro Mariano Gago reencaminhou uma denúncia de abuso de praxes para o Ministério Público.

Não sou/não era totalmente contra algumas praxes, até porque, na década de 60 vivi numa República de Estudantes no Porto onde havia alguns actos simbólicos "de praxe", considerávamos nós positivos e integradores no ambiente e que não iam contra a dignidade de ninguém, nem forçavam ninguém. Na própria queima das fitas de então não se cometiam tais abusos.

A situação tem vindo a agravar-se, sob todos os aspectos e o desrespeito pela dignidade humana, como foi o caso da jovem que lutou e finalmente o tribunal atendeu, tem vindo a ser uma constante nas praxes académicas. Hoje, porque se perderam os equilíbrios, aqui deixo as minhas saudações ao movimento anti tradição académica.


Comments:
eu sou completamente contra as praxes. Mesmo as que não são violentas, tendem sempre a humilhar os que chegam.

A recepção aos caloiros pode ser uma coisa bem feita mas nos moldes de ajudar e integrar e não na lógica fascizoide de nós não somos caloiros, mandamos-te fazer uma coisa e tu fazes ou sofres as consequências.

A praxe é uma prática fascista !
 
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