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2005-11-25

 

Primeiro Ministro passa a tutelar Plano Tecnológico

Uma das críticas muito generalizadas ao Plano Tecnológico era o da tutela, que ontem ficou resolvida, "formalmente" sob proposta do Ministro da Economia que, no seu discurso, disse ter proposto a José Sócrates a tutela, a partir de agora, alegando que se vai entrar numa fase mais aguda da sua implementação.

Várias leituras possíveis desta "saída/proposta" do Ministro da Economia, Manuel Pinho, apesar de me parecer que, quando muito, era mais lógico o contrário, ou seja, concepção do PM e execução dos ministérios. Donde a fragilidade da argumentação de Manuel Pinho para justificar uma solução que foi crescendo sem recuo.

Mas deixemos isto e, apesar da pasta da economia, vamos ao Plano Tecnológico (PT).

O PT foi ontem apresentado. Trata-se de um documento melhor arrumado (disponível em www.planotecnologico.pt) do que a versão que circulava, estruturado segundo três eixos:

e com alguma quantificação para alguns objectivos/medidas.

O que de novo tem o PT?

Em termos de eixos pouco de novo. No entanto, considero que, ontem, se deram alguns passos.

O primeiro a assunção da tutela pelo gabinete de José Sócrates; o segundo uma clara demonstração de vontade do Primeiro Ministro em tomar estes grandes eixos orientadores como base enquadaradora das transformações a operar, por exemplo, subordinando-lhes os investimentos públicos e a correspondente adaptação de programas comunitários como o PRIME, etc. José Sócrates afirmou na sua intervenção: "este plano vai ser a prioridade do governo na afectação de recursos públicos nacionais e comunitários"

Continuo a pensar que se ficou muito aquém das expectativas criadas e que este PT não aponta para a solução de bloqueios institucionais existentes que são decisivos a qualquer estratégia de desenvolvimento. Ontem falando com alguns elementos do grupo dos 41 nomeados percebi que esta preocupação também lhes assiste.

José Sócrates ficou a partir de ontem com mais dois problemas.

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