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2005-11-09

 

Ver para crer

Também em visita ao CC fiquei a saber que a Associação Sindical dos Juízes Portugueses em nota de nota de 21 de Outubro recomendou, após a greve, aos seus filiados para não comunicarem a sua adesão à greve.
Assim os juízes empobrecidos pela perseguição do Governo podiam poupar o seu saláriozito de 2 dias de greve. Juiz é - na concepção sindicalista - simultaneamente patrão e assalariado de si próprio. E assim, como patrão (e órgão de soberania!) dispensa o assalariado que há em si de comunicar ao patrão que em si há, a respectiva falta ao trabalho. O melhor de dois mundos!
Mas depois ter-se-á pensado que o Zé Povinho poderia achar estranho que uma greve com a adesão de 99,9% tenha tido apenas a falta ao trabalho de 0,1% dos juízes. Então vá de enviar uma contra-ordem a explicar que afinal, coisa e tal, é melhor declarar.
"Mas agora - lê-se no Câmara Corporativa - é capaz de ser tarde… Por exemplo, no Tribunal de Contas, tribunal superior onde está colocado António Cluny [presidente do sindicato dos magistrados do MP], a maioria dos 19 juízes faltou nos dias de greve, mas apenas três juízes comunicaram à entidade processadora de vencimentos a sua adesão à greve. Isto é uma atitude séria?"

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