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2005-12-09

 

As políticas públicas

Com o decorrer do tempo começo a ter algum receio que as políticas públicas deste governo não estejam a ser demasiado marcadas pelo défice orçamental.

Registo, com apreço, que várias medidas da sua responsabilidade são bem vindas, embora continue a discordar de outras como o aumento dos impostos.

Já algumas vezes aqui referi que aprecio a accção do Ministro da Saúde Correia de Campos e este meu receio é hoje de novo suscitado exactamente por uma medida anunciada por Correia de Campos a redução dos serviços de urgência, na base da ineficiência.

Ao ler o editorial de Helena Garrido, ver dn.editorial, com o qual me revejo, a questão de fundo que se me coloca é: as mexidas nos serviços decorrem do défice ou de dar mais dinâmica e eficácia.

São duas perspectivas muito diferentes, conduzindo a uma abordagem das reformas a fecturar totalmente diferentes e certamente com resultados diferentes.
Comments:
Apesar de ter esperança, tenho dúvidas. Correia de Campos disse na SIC-N que é preciso evitar que os pais levem as crianças às urgências e para isso vai ser melhorada e alargada a linha de atendimento telefónico.
A minha dúvida é: e o "papel"?
o papel do médico exigido pelas creches e infantários; o papel para justificar eventual falta da mãe ou do pai ao trabalho.
E fico perplexa por que os jornalistas não fazem perguntas destas. Parece que preferem pôr "questões".

Não falo em causa própria porque os meus 3 netos estão em Barcelona.
Agora percebo como se "colhe" o tão falado orgulho espanhol. É porque se semeia:
na saúde: para uma consulta de oftalmologia, num hospital, o meu filho apenas perdeu 1 hora para ter consulta por causa de miopia do filho;
e no ensino - então não é que a escola dedicou uma professora de catalão, sem que ninguém falasse nisso ou pedisse, para que não ficassem prejudicados em relação aos outros?
 
Como em Barroso, a "obsessão do deficit" continua a vigorar, com a diferença de que agora Sampaio emudeceu. Na verdade, este governo está a tomar verdadeiras medidas e em grande número, mas os constrangimentos do deficit estão a impedir que faça mais e mais depressa. A este ritmo, arriscam-se a ser mais um mau governo.

Apesar desta renovada obsessão, este governo de Sócrates é - apesar do aumento do IVA e da Ota/TGV - continua a ser o melhor governo que tivemos desde o primeiro governo de Guterres...
 
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