2005-12-27
O candidato a "1º Ministro"
Cavaco Silva mal diminui a auto-vigilância à sua irresistível vontade de governar, caso seja eleito PR, substituindo-se ao Primeiro Ministro, logo mete o pé na poça. Foi o caso da sua proposta de criação de uma secretaria de Estado para acompanhar empresas estrangeiras numa clara invasão das competências do Governo!?(público de hoje).
Criticado por outros candidatos corrigiu dizendo "que as suas declarações "não têm nada a ver com o Governo português", nem mesmo com a sua candidatura a Presidente da República." [Público]
Ora toda a gente sabe que ele está a candidatar-se à Presidência da República dos Camarões! Não percebo a confusão dos jornais! E dos candidatos à PR de Portugal.
Comments:
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O candidato que não aceita, 29 anos depois a Constituição da República Portuguesa!
1 - Cavaco Silva, JN, 27/12/05 (...) "Há uma coisa que pode ser feita em Portugal, que eu sei que já foi feita noutros países. Podia existir um responsável do Governo que fizesse a lista de todas as empresas estrangeiras em Portugal e, de vez em quando, fosse falar com cada uma delas para tentar indagar sobre problemas com que se deparam e para antecipar algum desejo dessas empresas se irem embora, para assim o Governo tentar ajudá-las a inverter essas motivações. Tem de ser um acompanhamento com algum pormenor que deveria ser feito por um secretário de Estado especialmente dedicado a essa tarefa.
JN - Vai propor isso ao Governo?
Já o estou a propor aqui." (...)
2 - Constituição da República Portuguesa:
"Artigo 198.º
(Competência legislativa)
(...)
2. É da exclusiva competência legislativa do Governo a matéria respeitante à sua própria organização e funcionamento."
1 - Cavaco Silva, JN, 27/12/05 (...) "Há uma coisa que pode ser feita em Portugal, que eu sei que já foi feita noutros países. Podia existir um responsável do Governo que fizesse a lista de todas as empresas estrangeiras em Portugal e, de vez em quando, fosse falar com cada uma delas para tentar indagar sobre problemas com que se deparam e para antecipar algum desejo dessas empresas se irem embora, para assim o Governo tentar ajudá-las a inverter essas motivações. Tem de ser um acompanhamento com algum pormenor que deveria ser feito por um secretário de Estado especialmente dedicado a essa tarefa.
JN - Vai propor isso ao Governo?
Já o estou a propor aqui." (...)
2 - Constituição da República Portuguesa:
"Artigo 198.º
(Competência legislativa)
(...)
2. É da exclusiva competência legislativa do Governo a matéria respeitante à sua própria organização e funcionamento."
Olá Margarida. Obrigado. não quiz alongar o post com a reprodução das declarações do professor, Mas aqui ficam muito bem porque elucidam e não ocupam espaço. Lá fora.
Cavaco Silva vai fazer tudo para desmantelar as reformas, que ainda se adivinham, deste Governo.Foi aldabrão e fujão, é , e será.
Vamos viver dias difíceis.
Mas o PS tem culpa, pela forma tardia, desleixada e ataboalhada com que se preparou para estas eleições.Não compreendo como isto aconteceu. Não imaginaram que á vitória nas legislativas a Direita iria atacar com toda a Força? Resignavam-se? Mário Soares fala para um eleitorado que em grande parte é fantasma, não existe. O 25 de Abril foi há 30 anos!
Vamos viver dias difíceis.
Mas o PS tem culpa, pela forma tardia, desleixada e ataboalhada com que se preparou para estas eleições.Não compreendo como isto aconteceu. Não imaginaram que á vitória nas legislativas a Direita iria atacar com toda a Força? Resignavam-se? Mário Soares fala para um eleitorado que em grande parte é fantasma, não existe. O 25 de Abril foi há 30 anos!
É a Constituição, estúpido!
O criminoso regressa (quase) sempre ao local do crime. Já que foi ele, o Cavaco, que tanto contribuiu para que os estrangeiros se apossassem dalgumas das nossas nacionalizadas mais rentáveis…basta consultar a lista dos novos donos das antigas empresas públicas: os finlandeses da Neste Oy na EPSI e CNP; os espanhóis do Banesto no BTA e da Total na Petrogal; os colombianos da Bavaria na Unicer e Centralcer; e os franceses da UAP na Aliança Seguradora, do Crédit Lyonnais na Tranquilidade, da Saint Gobain na Covina e do Crédit Agricole no Banco Espírito Santo. Além dos casos em que as empresas portuguesas se associaram em posição de subalternidade face ao grande capital estrangeiro, como no Banco Totta & Açores.
Orgulhoso desse primeiro crime, Cavaco não quer deixar de intervir nas decisões de entrega de mais oportunidades nacionais às multinacionais estrangeiras da sua predilecção e de influenciar as privatizações que se avizinham. E assim tenta impor desde já na opinião pública, teses de interferência abusiva em domínios da exclusiva responsabilidade do governo e do Parlamento, mesmo que à revelia da Constituição, aliás à semelhança do modo como agiu nos primeiros anos da sua governação.
O criminoso regressa (quase) sempre ao local do crime. Já que foi ele, o Cavaco, que tanto contribuiu para que os estrangeiros se apossassem dalgumas das nossas nacionalizadas mais rentáveis…basta consultar a lista dos novos donos das antigas empresas públicas: os finlandeses da Neste Oy na EPSI e CNP; os espanhóis do Banesto no BTA e da Total na Petrogal; os colombianos da Bavaria na Unicer e Centralcer; e os franceses da UAP na Aliança Seguradora, do Crédit Lyonnais na Tranquilidade, da Saint Gobain na Covina e do Crédit Agricole no Banco Espírito Santo. Além dos casos em que as empresas portuguesas se associaram em posição de subalternidade face ao grande capital estrangeiro, como no Banco Totta & Açores.
Orgulhoso desse primeiro crime, Cavaco não quer deixar de intervir nas decisões de entrega de mais oportunidades nacionais às multinacionais estrangeiras da sua predilecção e de influenciar as privatizações que se avizinham. E assim tenta impor desde já na opinião pública, teses de interferência abusiva em domínios da exclusiva responsabilidade do governo e do Parlamento, mesmo que à revelia da Constituição, aliás à semelhança do modo como agiu nos primeiros anos da sua governação.
A Margarida deve ter dado faltas (in)justificadas às últimas aulas do Jerónimo sobre nacionalizações e privatizações. Ou anda a ler-lhe discursos muito, muito atrasados. Os finlandeses da Neste Oy (que, por acaso, não eram finlandeses mas sim noruegueses, o que não interessa nada, eram capitalistas do Norte da Europa e chega) já há muito zarparam da C|NP e da EPSI, aquilo agora é reino capitalista dos espanhóis da Repsol. Os capitalistas colombianos estão na Centralcer mas não estão na Unicer. Não são os espanhóis da Banesto que estão no BTA (Banco Totta, que já não é “Açores” há muito) mas sim os outros, os do Santander. Os “da Total” não são espanhóis mas sim franceses, e já saíram da Petrogal/Galp vai aí para quinze anos atrás, agora estão lá outros, nem espanhóis, nem franceses, mas os italianos da ENI. O socialismo, que antes era científico, agora, com Jerónimo e Margarida, é meia bola e força? Valha-me São Vladimir! João Tunes
Peço desculpa ao RN pelo abuso mas tentei postar um comentário de resposta ao João Tunes no Água Lisa e o comentário não entrou porque não tenho "permissão para escrever comentários"!!! Isto é no Água Lisa retiraram-me o direito ao contraditório. Aguardo que o João Tunes reflicta porque de facto eu ainda não acabei de lhe responder.
Parece que a censura aos meus comentários se está a alastrar. Além de não ter "permissões" no Água Lisa, descobri agora que também me proíbiram a entrada no Aspirina B! Logo à noite vou ver se mais algum me proibiu a entrada. Particularmente naqueles blogues que são useiros e vezeiros em censurar Cuba...
É só par informar que já tenho novamente "permissões" para entrar nas caixas da Água Lisa e da Aspirina B. Mas continuo a não perceber porque é que de repente, ontem, me cortaram lá a entrada. Simplesmente lamentável...
Precipitei-me em relação ao Água Lisa. Meter o comentário, meti, mas o João Tunes afinal retirou-o. Claro que não terá "moral" para tornar a falar contra os cubanos, mas que falará, falará. Como fala do Alegre. Isto da liberdade de expressão deve ser só para os aristocratas amigos dele.
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