2006-02-01
Bill Gates e educação
Vejo hoje em toda a imprensa nacional um coro de elogios a Bill Gates e à Microsoft. No entanto, por mais que procure, não consigo ler o texto original de nenhum dos 18 protocolos entre a Microsoft e o estado anunciados por José Sócrates.
Eu tenho grandes apreensões a propósito das acções na área da educação. Há algum tempo a mesma Microsoft tentou assinar com o estado Francês uma parceria que permitia ao sistema de ensino oficial distribuir certificações para produtos Microsoft (nomeadamente em linguagens de programação). Face aos protestos e à manifesta ilegalidade o projecto foi abandonado. Este tipo de acção é completamente destrutiva da concorrencia e extremamente prejudicial para os esforços de normalização das linguagens e de criação de formatos abertos de troca de documentos.
Fico à espera dos textos originais para confirmar ou desmentir as minhas preocupações.
Eu tenho grandes apreensões a propósito das acções na área da educação. Há algum tempo a mesma Microsoft tentou assinar com o estado Francês uma parceria que permitia ao sistema de ensino oficial distribuir certificações para produtos Microsoft (nomeadamente em linguagens de programação). Face aos protestos e à manifesta ilegalidade o projecto foi abandonado. Este tipo de acção é completamente destrutiva da concorrencia e extremamente prejudicial para os esforços de normalização das linguagens e de criação de formatos abertos de troca de documentos.
Fico à espera dos textos originais para confirmar ou desmentir as minhas preocupações.
Comments:
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Quanto gasta o Estado Portugues em licenças Windos e MS-Office?
E quanto pouparia se usasse Linuz e Open Office?
Será que o choque tecnológico tem de ser uma coisa dispendiosa? Não haverá outra maneira de o fazer?
E quanto pouparia se usasse Linuz e Open Office?
Será que o choque tecnológico tem de ser uma coisa dispendiosa? Não haverá outra maneira de o fazer?
Não sei quanto gasta o Estado Portugues mas podemos comparar com a Gendarmerie francesa (comparável à nossa GNR). No fim de 2005 passaram a utilizar Open Office para 80.000 utilizadores a economia directa è de 2.000.000 de euros. A juntar a isto há uma grande economia de recursos humanos devido ao desaparecimento da gestão de licenças e protecções.
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