.comment-link {margin-left:.6em;}

2006-02-24

 

O banqueiro do maior escândalo

Monsenhor Marcinkus finou-se aos 84 anos, no princípio desta semana. Deve "ter levado" consigo uma boa maquia de dólares ou então não se sabe a quem as deixou ou ainda deu-as à igreja americana que andou aflita lá pelos lados de Boston com os valentes milhões de dólares que teve de arranjar para as famílias das criancinhas alvo de crimes de pedofilia dos "seus pastores" condutores de almas, que não de corpos.

Monsenhor Marcinkus, arcebispo norte americano, ficou para a história por ter protagonizado um dos maiores escândalos financeiros, conhecidos, da história do Vaticano. Este "banqueiro do Vaticano" regressou aos EUA em 1990, na sequência do escândalo que levou à falência fraudulenta o banco Ambrosiano em 1982, cujo accionista maioritário era o Vaticano, através da IOR.

A falência foi um processo complexo em que esteve envolvido, com Calvi, membro da Loja P2 que acabou por aparecer morto sob a ponte de Blackfriars em Londres (e aqui são muitas as versões, entre elas, o suicídio).

Neste banco que, apesar da sua dimensão, "mexia" com muito dinheiro circulando, por exemplo, segundo os especialistas, dinheiro da mafia.

Apareceram na época vários livros sobre a actividade bancária de Marcinkus e das suas ligações a diversos mundos menos espirituais, embora permaneçam pontos obscuros como o financiamento ao Solidariedade da Walesa e à própria loja de Calvi.

A justiça italiana chegou mesmo a acusar Marcinkus, mas o Papa de então, João Paulo II protegeu-o, enviando-o para o seu país de origem.

E, assim, se "arrumou" o caso entre a Santa Sé e a justiça italiana.

Comments:
não é "preconizado", é "protagonizado"

(pode apagar este comentário quando tiver corrigido)
 
Olá João Abel, muito cuidado que ainda és acusado de blasfémia, e depois se lá para o lado de Chicago comecarem a queimar bandeiras nacionais vai ser tramado :)
 
84 anos é uma provecta idade para um meliante como este "Monsenhor". Os membros do clero têm uma grande longevidade, habitualmente, o que só demonstra a pouca vontade de Deus de os ter com Ele...
 
obrigado pela correcção apontada.
 
Olá Pedro, tenho de me pôr a pau. E agora que já não temos o Zé Manel para meter uma cunha ao Bush!!!
 
E a bem da "Justiça" lá anda o dito senhor passeando-se pela Pátria da Liberdade e da Justiça... O envolvimento de João Paulo II nesta questão é um dos aspectos mais turvos e degradantes do seu Pontificado. E que não se espere moralização, agora com o Papa Ratzinger!

Não sabia que o tipo estava nos EUA... A última coisa que sabia dele é que estava na Cidade do Vaticano, sem poder sair sem que a polícia italiana o detivesse. Vejo que o "problema" já foi tratado pelos grandes deste mundo...
 
Se a memória não me falha sua eminência o bispo Marcinkus acompanhou o Papa mariano a Portugal. Monsenhor era desenvolto e fazia de guarda-costas ou de chefe da segurança de João Paulo II nessa visita a Fátima. Tinha mais aspecto de outro género de rapazes de Chicago do que de bispo. Deus Nosso Senhor tenha a sua alma em descanso!
 
Confirmo, O Monsenhor tinhs físico de guaradas da quela boites, onde há pancada de vez em quando.
 
...confesso que estava à espera da 'moral da história'...
 
Portugal da Silva. Estes factos não têm "moral", nem "história".

Em qualquer país civilizado, com os factos provados, tinha cadeia. Mas Papa é Papa.
 
Enviar um comentário



<< Home

This page is powered by Blogger. Isn't yours?