2006-02-13
Os "orçamentos" das Obras Públicas em Portugal
O eterno problema....
João Cravinho quando Ministro levantou muita polémica na abordagem desta questão.
Últimamente pouco temos ouvido falar dela, pois acrise domina as preocupações do sector.
Talvez não fosse mau aproveitar o tempo de crise para que a verdade venha ao de cima.
Leia este artigo interessante do Público sobre o tema que não perde o seu tempo O grande embuste do preço das obras públicas
João Cravinho quando Ministro levantou muita polémica na abordagem desta questão.
Últimamente pouco temos ouvido falar dela, pois acrise domina as preocupações do sector.
Talvez não fosse mau aproveitar o tempo de crise para que a verdade venha ao de cima.
Leia este artigo interessante do Público sobre o tema que não perde o seu tempo O grande embuste do preço das obras públicas
Comments:
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Neste aspecto a famigerada Casa da Música deve ter batido todos os limites e recordes anteriores... Não é que ultrapassou nuns módicos 600% o orçamentado?! (digam-me p.f. que li mal!)
Todos são culpados mesmo quando não o fazem com o objectivo de encher os bolsos.
Normalmente começa com o dono da obra não fazer um caderno de encargos como deve ser e por um valor para o baixo para não exagerar o orçamento de investimentos.
Os concorrentes/empreiteiros sabem que para ganhar a obra o preço tem de ser baixo e o prazo apertado. Sabem também que depois no decorrer da obra vai aparecer uma maõ cheida de coisas que lhes terão de ser adjudicadas e onde poderão impor preços astronómicos para compensar.
A fiscalização da obra normalmente é paga pelo dono da obra que prefere fechar os olhos aos preços e cumprir os prazos.
O tribunal de contas mesmo quando aparece e faz um relatório, aparece nas capas dos jornais durante um dia ou dois e fica tudo na mesma, todos são responsáveis - ninguém é responsável.
Para acabar o dono da obra raramente possui um órgão interno de auditoria e mesmo quando o tem, esse orgão é meramente financeiro e facilmente manuseável com "engenheirices".
Normalmente começa com o dono da obra não fazer um caderno de encargos como deve ser e por um valor para o baixo para não exagerar o orçamento de investimentos.
Os concorrentes/empreiteiros sabem que para ganhar a obra o preço tem de ser baixo e o prazo apertado. Sabem também que depois no decorrer da obra vai aparecer uma maõ cheida de coisas que lhes terão de ser adjudicadas e onde poderão impor preços astronómicos para compensar.
A fiscalização da obra normalmente é paga pelo dono da obra que prefere fechar os olhos aos preços e cumprir os prazos.
O tribunal de contas mesmo quando aparece e faz um relatório, aparece nas capas dos jornais durante um dia ou dois e fica tudo na mesma, todos são responsáveis - ninguém é responsável.
Para acabar o dono da obra raramente possui um órgão interno de auditoria e mesmo quando o tem, esse orgão é meramente financeiro e facilmente manuseável com "engenheirices".
Pedro Farinha
Em vez de comentário, deveria ser um post. Estou de acordo com tudo, concluindo que faltam duas condições importantes neste domínio das Obras Públicas: responsabilidade pelos orçamente e tecnicidade. Uma terceira decorre do lado do cliente tecnicidade na base orçamental para base da adjudicação. Talvez seja melhor ficar por aqui.
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Em vez de comentário, deveria ser um post. Estou de acordo com tudo, concluindo que faltam duas condições importantes neste domínio das Obras Públicas: responsabilidade pelos orçamente e tecnicidade. Uma terceira decorre do lado do cliente tecnicidade na base orçamental para base da adjudicação. Talvez seja melhor ficar por aqui.
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