2006-02-20
"Viva la muerte"
"Vocês amam a vida e nós amamos a morte" ameaçava numa peça televisiva um extremista muçulmano, fundamentando assim a superioridade do Islão. Fez-me lembrar o franquista José Millán- Astray, em Salamanca perante Unamuno, em 1936 e o slogan dos falangistas e tropas de Franco "viva la muerte" e "muera la inteligencia".
A nossa perplexidade pelo que se passa nos trilhos extremistas do Islão é fruto da nossa curta memória. Afinal não fomos nós europeus que exemplarmente nos entretivemos durante séculos a transformar a Europa num açougue?!
Comments:
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Sim, mas hoje a Europa vive em paz consigo mesma e com o mundo (Blair e a sua "inglaterra" não são verdadeiramente europeias). Em contrapartida, o Islão embebido numa sanha proselista recente parece tudo querer engolir. É certo que é precisamente a Globalização desumanizadora que mais argumentos tem dado aos islamitas para recrutarem seguidores nas casbahs empobrecidas e sem emprego.
Exatamente.
O Islão está a passar agora por convulsões culturais pelas quais a Europa já passou no passado. Nada mais do que isto.
É claro que é perigoso. Mas temos que mostrar compreensão. É assim a modos que uma doença da adolescência, na transição do mundo antigo para o mundo moderno.
A Espanha passou por esta fase nos anos 20 e 30 do século passado. Outros países (Inglaterra, etc) passaram antes.
Na guerra dos 30 anos (1616-1646) a Alemanha fez uma carnificina: matou um terço da sua população.
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O Islão está a passar agora por convulsões culturais pelas quais a Europa já passou no passado. Nada mais do que isto.
É claro que é perigoso. Mas temos que mostrar compreensão. É assim a modos que uma doença da adolescência, na transição do mundo antigo para o mundo moderno.
A Espanha passou por esta fase nos anos 20 e 30 do século passado. Outros países (Inglaterra, etc) passaram antes.
Na guerra dos 30 anos (1616-1646) a Alemanha fez uma carnificina: matou um terço da sua população.
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