2006-03-28
Mini Maratona de Lisboa
No domingo fui à meia maratona de Lisboa. Aproveitei e levei a familia.
Voltei a gostar muito do ambiente. Velhos e novos, mulheres e homens, com ou sem familia. 35000 pessoas aproveitaram para sair do marasmo do dia a dia e ir passear com vista para Lisboa. Uns correram, outros andaram. Tudo muito satisfeito.
Esta corrida é uma excelente desculpa para falar um pouco na questão do desporto de massas.
Todos concordam que o desporto é fundamental para o desenvolvimento da sociedade: cria pessoas mais saudáveis ; reduz os custos de saúde ; torna as pessoas mais felizes e consequentemente ajuda na produtividade e a prazo nos resultados globais.
O desporto em Portugal tem vindo a evoluír, no entanto não é ainda um fenómeno em que todos participem. Já estivemos mais longe mas ainda temos um longo caminho para andar.
O que se vai passando nas cidades é a proliferação de ginásios pagos a peso de ouro dentro dos quais as pessoas suam enquanto ouvem música em altos berros.
É importante tratar este assunto de forma diferente desde o desporto escolar (que tem pouquissimas condições) até às actividades fisicas dos idosos.
A politica actual é também aqui a do liberalismo em que esta questão deve ser auto regulada pela oferta privada.
Eu discordo e acho que o papel do estado é fundamental a promover uma dinâmica de partilha dos recursos existentes entre as colectividades, entidades públicas: escolas, centros de dia, etc e privadas : ginásios, sociedades desportivas.
O que quero com isto dizer é que recursos escassos - pavilhões, piscinas e outras infraestruturas desportivas - devem poder ser aproveitados até à última por todos e não existir como em grande parte do País um sistema burocrático que faz com que os equipamentos públicos sejam geridos como instrumentos de micro poder de quem sobre eles tem a tutela.
Deixei propositadamente para hoje as minhas impressões porque hoje vai ser um dos dias dos "desportistas"...de bancada, já que a fazer desporto são só 25 (11+11+3) e já vai sendo altura de se perceber que desporto não é só futebol.
Voltei a gostar muito do ambiente. Velhos e novos, mulheres e homens, com ou sem familia. 35000 pessoas aproveitaram para sair do marasmo do dia a dia e ir passear com vista para Lisboa. Uns correram, outros andaram. Tudo muito satisfeito.
Esta corrida é uma excelente desculpa para falar um pouco na questão do desporto de massas.
Todos concordam que o desporto é fundamental para o desenvolvimento da sociedade: cria pessoas mais saudáveis ; reduz os custos de saúde ; torna as pessoas mais felizes e consequentemente ajuda na produtividade e a prazo nos resultados globais.
O desporto em Portugal tem vindo a evoluír, no entanto não é ainda um fenómeno em que todos participem. Já estivemos mais longe mas ainda temos um longo caminho para andar.
O que se vai passando nas cidades é a proliferação de ginásios pagos a peso de ouro dentro dos quais as pessoas suam enquanto ouvem música em altos berros.
É importante tratar este assunto de forma diferente desde o desporto escolar (que tem pouquissimas condições) até às actividades fisicas dos idosos.
A politica actual é também aqui a do liberalismo em que esta questão deve ser auto regulada pela oferta privada.
Eu discordo e acho que o papel do estado é fundamental a promover uma dinâmica de partilha dos recursos existentes entre as colectividades, entidades públicas: escolas, centros de dia, etc e privadas : ginásios, sociedades desportivas.
O que quero com isto dizer é que recursos escassos - pavilhões, piscinas e outras infraestruturas desportivas - devem poder ser aproveitados até à última por todos e não existir como em grande parte do País um sistema burocrático que faz com que os equipamentos públicos sejam geridos como instrumentos de micro poder de quem sobre eles tem a tutela.
Deixei propositadamente para hoje as minhas impressões porque hoje vai ser um dos dias dos "desportistas"...de bancada, já que a fazer desporto são só 25 (11+11+3) e já vai sendo altura de se perceber que desporto não é só futebol.