.comment-link {margin-left:.6em;}

2006-03-31

 

PRACE...(5)

Cautela e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém. Era o que diziam os nossos antepassados. Como tudo muda, hoje talvez seja de inventar outro dito para os caldos de galinha.

O governo saiu-se bem neste seu primeiro minuto de jogo. Mas o tempo de jogo ainda está no começo.

Há uns bons anos que não tínhamos nesta fase do campeonato um projecto tão ambicioso de reforma.

Muitos serão os obstáculos. Eles já aí estão. As reacções são múltiplas. Qualquer mudança trá-las sempre.

Vamos ver se durante o jogo o governo se apresenta com ritmo e bem treinado.

Os indicadores de desempenho são muitos. Um Estado menos obeso e sobretudo amigo do cidadão e das empresas. Seria uma completa desilusão que apenas os nomes mudassem.

Mas uma grande mudança de fundo está programada. A mesma referência territorial para os vários ministérios, na base das 5 regiões -plano. É talvez uma das decisões desta reforma mais marcantes.

Pôr as delegações regionais dos diferentes ministérios referenciados ao mesmo espaço, certamente vão saltar as incongruências e contradições e fazer saltar a necessidade da articulação de políticas.


Comments:
O Sr. Primeiro Ministro foi modesto.
As medidas são bem mais que as anunciadas.
A burocracia nalguns centro de saúde, maternidades, postos de polícia, escolas... vai por e simplesmente deixar de existir: serão encerrados.
Algumas pessoas não terão necessidade de "meter os papeis" para a reforma, morrerão entretanto.
Alguns funcionário públicos deixaram de ter necessidade de tratar do passe dos transportes para se deslocarem todos os dias para o seu local de trabalho e ficarão desobrigados de "marcar o ponto", irão para os "excedentes". Aqui há um senão:quando finalmente no desemprego,terão que marcar o ponto nas delegações do Instituto de emprego mas isso é só de quinze em quinze dias. Quem vive a 50 e mais quilometros de distância dos centro de Emprego terá ainda algumas dificuldades, especialemnte porque os transportes públicos não abundam, mas o Sr. Primeiro Ministro, previdente e sensato, como o conhecemos, encontrará a solução. Deixo-lhe uma dica: talvez organizar excursão, paga pelo Estado a uma qualquer transportadora privada.Ou então obrigar esta gente a ir viver para onde houve centros de emprego, já que onde moram já não há nem escola, nem centro de saúde, nem posto dos correios, nem....
Eu estou feliz!
VIVA O SR. PRIMEIRO MINISTRO!!

José Manuel
 
Enviar um comentário



<< Home

This page is powered by Blogger. Isn't yours?