2006-03-22
Selo automóvel - A falta de objectividade dos media
Quem ouviu a TSF ou viu televisão hoje pensou que o governo teria feito uma enorme trapalhada passando o selo automóvel a ser obrigatoriamente registado na internet, com pagamento posterior no multibanco e finalmente recebido por correio.
Afinal não era bem assim. Parece que o governo criou um grupo de trabalho. Essa seria uma das hipóteses mas nada estava decidido (ver diário económico).
Alguns jornalistas (aliás tal como outros profissionais de outras áreas) são de uma enorme incompetência e mancham a sua classe. Deviam ser apontados a dedo quando cometem estes erros grosseiros.
De qualquer forma vou comentar o sistema actual, a hipótese falada e fazer a minha proposta (lá por não ser especialista tenho o direito a dar uma opinião).
No sistema actual:
Afinal não era bem assim. Parece que o governo criou um grupo de trabalho. Essa seria uma das hipóteses mas nada estava decidido (ver diário económico).
Alguns jornalistas (aliás tal como outros profissionais de outras áreas) são de uma enorme incompetência e mancham a sua classe. Deviam ser apontados a dedo quando cometem estes erros grosseiros.
De qualquer forma vou comentar o sistema actual, a hipótese falada e fazer a minha proposta (lá por não ser especialista tenho o direito a dar uma opinião).
No sistema actual:
- O contribuinte compra o selo numa rede de papelarias apenas com os documentos do carro.
- Tem os inconvenientes:
- Emissão dos selos
- Sistema de Distribuição os selos pelas papelarias
- Consolidação as contas de todas as papelarias (com eventuais inserções manuais de informação).
- O contribuinte iria à internet registar-se.
- Faria o pagamento no multibanco
- Tem como inconvenientes:
- Emitir e enviar o selo por correio.
- Três operações até o selo estar disponível ao contribuinte.
- Complica a comunicação entre o multibanco e internet
- É confuso
- O selo não é imediatamente recebido.
- Alguns utentes (os que têm menos posses) vêm as suas alternativas reduzidas
- Acabar com o selo impresso numa gráfica.
- O selo passaria a ser impresso junto do utente sem cores e em papel comum.
- O controlo seria efectuado por um acesso da força fiscalizadora a um sistema central (por rádio, telefone ou internet) confrontando o número do selo com a situação no sistema central.
- O selo poderia ser pago e impresso no multibanco ou internet apenas digitando a identificação do automóvel.
- Existiria a hipótese de o serviço de emissão poder ser garantido nas juntas de freguesia, bibliotecas públicas e lojas do cidadão para que os cidadãos info excluídos não sejam mais prejudicados. Este teria de poder ser pago em numerário encarregando-se essa entidade de o fazer na internet.
Comments:
<< Home
não está mal pensado... já pensou em deixar a sugestão no site do governo?
http://www.portugal.gov.pt/Portal/PT/Geral/Contactos
quem sabe???
http://www.portugal.gov.pt/Portal/PT/Geral/Contactos
quem sabe???
A minha sugestão:
- Já existe um documento único automóvel onde coexistem todos os dados sobre o veículo e o proprietário;
Portanto:
1. Era enviado para cada proprietário um aviso de pagamento de selo.
2. O proprietário pagava;
3. Era enviado para casa o selo.
- Já existe um documento único automóvel onde coexistem todos os dados sobre o veículo e o proprietário;
Portanto:
1. Era enviado para cada proprietário um aviso de pagamento de selo.
2. O proprietário pagava;
3. Era enviado para casa o selo.
O aviso de pagamento com base na informação do documento único automóvel parece-me boa ideia. No entanto eu deixaria a possibilidade de o aviso poder ser enviado por e-mail ou sms para quem quisesse ser contactado por estes meios (para poupar papel e custos de correio) e continuo a achar que o selo não tem de ser impresso por uma gráfica. Qualquer impressora o poderia imprimir. Só tem de ter um número e um ano.
uma idiotice completa!
a verba arrecadada por este imposto nunca é aplicada no fim a que é destinada.
por isso, em vez de comissões de estudo... acabe-se com o imposto!
a verba arrecadada por este imposto nunca é aplicada no fim a que é destinada.
por isso, em vez de comissões de estudo... acabe-se com o imposto!
Olá Lester. Acho muiito interessante e tem o meu aplauso o propósito de dar uma contribuição para a resolução de problemas.
Em todo o caso o que me parece é que este e outros impostos avulsos deveriam ser repensados em termos de custos-benefícios, na linha do comentário do Luikki. E unificados ou extintos.
Em todo o caso o que me parece é que este e outros impostos avulsos deveriam ser repensados em termos de custos-benefícios, na linha do comentário do Luikki. E unificados ou extintos.
Duvido que um selo impresso em impresora de jacto de tinta ou multibanco, colocado num carro ao sol ainda fosse visivel ao fim de 6 meses. E há ainda aqueles talões de multibanco em papel termico que desaparecem rapidamente.
A questão de fundo tem a ver com a repartição das verbas deste imposto pelas autarquias. teoricamente destinar-se-ia à conservação dos arruamentos. O problema é que há concelhos como Porto ou Lisboa que diariamente tèm que suportar o desgaste de centenas de milhar de veículos, vindas de outros concelhos, mas que não usufruem da maioria destas verbas. Em contrapartida há concelhos que recebem verbas porque têm aí os veículos registados mas que praticamente não suportam este desgaste. Compare-se Gaia/Porto ou Sintra/Lisboa.
José Manuel
Enviar um comentário
A questão de fundo tem a ver com a repartição das verbas deste imposto pelas autarquias. teoricamente destinar-se-ia à conservação dos arruamentos. O problema é que há concelhos como Porto ou Lisboa que diariamente tèm que suportar o desgaste de centenas de milhar de veículos, vindas de outros concelhos, mas que não usufruem da maioria destas verbas. Em contrapartida há concelhos que recebem verbas porque têm aí os veículos registados mas que praticamente não suportam este desgaste. Compare-se Gaia/Porto ou Sintra/Lisboa.
José Manuel
<< Home