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2006-04-16

 

Ante - Páscoa Par (a) lamentar

Já muito se disse e escreveu sobre a falta de quorum no Parlamento na quarta feira de cinzas.

Foi um dia muito mais do que cinzento - "negro" - para a credibilidade da instituição AR.

A AR dispõe, contudo, de instrumentos para que esta situação não passe "sem marca" por muito simbólica que seja e, sobretudo, para exemplo futuro.

Tem por instrumento as faltas. E deveria operacioná-lo, por exemplo ficando em acta a (in) justificação, de forma a que o público pudesse ter acesso, se assim o entendesse.

E aqui entram os partidos. Os Partidos não podem, ou melhor poder podem, mas não deveriam deixar que esta situação lhes passe ao lado. Deveriam assumir a sua responsabilidade. Devem assumir a razão certamente "a dominante" do trabalho partidário. É evidente que há aquelas falsas presenças "assinadas" a incomodar. Essas deverão ser da responsabilidade de cada deputado visado.

Mas a propósito da falta de quorum, levantaram-se vozes a clamar do PR interferência. E há até quem alvitre que deveria aproveitar a sua intervenção no dia 25 de Abril. Falta de senso completa.

Não é esse o papel do Presidente. Para além desta questão estar a ser posta por pessoas da área do PSD, que não têm o mínimo de moral para falar, pois o PSD foi o partido mais faltoso quer em percentagem quer em números absolutos, embora o líder Marques Guedes tenha, de forma demagógica, tentado declinar responsabilidades e atribuir as culpas ao PS. Ao dizer isto não é desculpa nenhuma para a bancada do PS ou mesmo para a do CDS. Eles são parte integrante desta falha de quorum.

Cavaco Silva, como PR, no seu primeiro acto institucional, após a posse, deveria dizer aos portugueses como vai afinal exercer o seu mandadto como presidente de todos eles, porque acho que, por exemplo nas suas nomeações para o Conselho de Estado, ele agiu como Presidente dos portugueses que nele votaram.


Comments:
Eu iria mais longe.
Devia ser organizada uma manifestação pública e apartidária, apoiada pelas bases dos partidos para que este comportamento seja severamente penalizado.

Não sou professor e sou dos mais criticos ao comportamento desta classe, mas como posso eu defender esta posição quando os deputados em vez de darem o exemplo se comportam de forma lamentável ?
 
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