2006-04-30
Carlos de Bragança
Precisamente o rei de Portugal, 1863-1908.
O Sobreiro (1905, pastel sobre cartão 177 x 91 cm. Palácio Ducal - Fund. da Casa de Bragança, Vila Viçosa, Portugal
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Por coincidência, estive a folhear, não vai muito tempo, uma colecção de pinturas e desenhos da autoria de D. Carlos. Sabendo-o um déspota, é mais compungente imaginar a solidão que se projecta onde ele parece demorar o olhar. Árvores (como a que a pintura que afixaste reproduz), animais, praias, rochedos, etc. O olhar dele não parecia demorar-se muito nas gentes, nos seus súbditos, nas pessoas. Um olhar que prefere a estabilidade oferecida pelos objectos que mudam mais devagar...
Restava-lhe o sobreiro a que já fora retirada a sombra, - e um João Franco que já não o podia proteger... apenas a um regicídio e a um rei último e volátil, do fim da monarquia.
Parabéns pela selecção.
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Por coincidência, estive a folhear, não vai muito tempo, uma colecção de pinturas e desenhos da autoria de D. Carlos. Sabendo-o um déspota, é mais compungente imaginar a solidão que se projecta onde ele parece demorar o olhar. Árvores (como a que a pintura que afixaste reproduz), animais, praias, rochedos, etc. O olhar dele não parecia demorar-se muito nas gentes, nos seus súbditos, nas pessoas. Um olhar que prefere a estabilidade oferecida pelos objectos que mudam mais devagar...
Restava-lhe o sobreiro a que já fora retirada a sombra, - e um João Franco que já não o podia proteger... apenas a um regicídio e a um rei último e volátil, do fim da monarquia.
Parabéns pela selecção.
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