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2006-04-27

 

Neoliberalismo Português no seu pior


Palavras para quê ?

É uma empresa Portuguesa em Lisboa junto ao estádio do sporting.
Comments:
O que é que o Lester tem contra o trabalho temporário?

Como foram construídas a Expo 98 e a ponte Vasco da Gama? Com trabalho temporário, claro! Por trabalhadores estrangeiros ou portugueses, contratados para o efeito.

O trabalho temporário é uma necessidade. Ainda bem que há empresas que o oferecem! É mil vezes melhor do que as contratações à margem da lei que são feitas em certos locais...

Se o tabalho temporário em Portugal é usado de forma abusiva, isso deve-se, em boa parte, à rigidez das leis laborais.

Luís Lavoura
 
O trabalho temporário em si não é necessáriamente mau.
Tenho contra:
- A sua utilização extensiva em todas as àreas.
- As hábeis manobras de trasferencias das pessoas não sendo por isso temporário.
- O facto de ser usado como uma forma de precaridade para reduzir (muito) a capacidade reinvindicativa das pessoas.

Sou empresário e para mim também seria mais fácil gerir com leis laborais menos rigidas.

Mas também me tento colocar na pele daqueles que sofrem pressões sobre pressões e não podem tomar uma atitude sob pena de ficarem sem o seu emprego.

Quanto à fotografia em si achei-a representativa de uma certa concepção que vê o trabalho temporário como a solução para o desemprego.
 
O Luis Lavoura deveria ir para as obras, um ano, um ano apenas, em regime de trabalho temporário. Falar de barriga cheia, por vezes não custa!
 
Continuo à espera de reacções à assunção do "iberismo", por parte de Mário Lino, enquanto representante do Estado Português numa conferência realizada em Espanha.
 
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O post do Lester é de uma pertinência absoluta. A conotação com o Sporting deixa entrever uma certa perversidade. Com a passagem da idade da reforma para os 65, ainda não percebi muito bem como se pensa resolver a contradição. As entidades contratantes (empresários, etc.) tendem a ver-se livres dos trabalhadores mais velhos, invocando razões a cuja enumeração vos poupo; os trabalhadores, no entanto, vêem-se obrigados a "permanecer" no mercado de trabalho até mais tarde, sob pena de ficarem com uma pensão de reforma (ainda !!!) mais pequena.
No fundo, o Lester tem razão. anuncia-se-lhes, na fase mais fragilizada do envelhecimento, precisamente Trabalho Temporário, Futebol (para desentristecer) e, claro, o Sporting!

Não percebo a menção que o Vítor Sousa faz ao Ministro Mário Lino. Esclareçam-me, por favor.
 
MC, refiro-me às declarações do ministro em Espanha, onde confessou o seu "iberismo", considerando que o ideal da Ibéria "persegue" tanto o governo português como o governo espanhol. Eis um excerto, extraído do www.farodevigo.es
"Soy iberista confeso. Tenemos una historia común, una lengua común y una lengua común. Hay unidad histórica y cultural e Iberia es una realidad que persigue tanto el Gobierno español como el portugués."
A imprensa portuguesa parece entorpecida, mas em Espanha houve repercussões. Já enviei, inclusive, um e-mail ao Ministro, mas impera o mutismo. Também espero uma clarificação.
Saudações.
 
Quanto à lingua ele tem razão. Vem tudo do latim :-)
 
Subterfúgio, caríssimo Lester. Subterfúgio. O caso é grave porque as palavras foram proferidas por um ministro, durante um discurso em que representava o Estado português.
Fusão com Espanha?
 
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