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2006-04-17

 

Que aconteceu de alarmante no Parlamento

Nada. Nem alarmante nem demasiado grave.
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Os deputados têm o dever de participar nas votações mas é-lhes reconhecido o direito a 4 faltas não justificadas (com perda de vencimento) por sessão legislativa (um ano).
São membros de um órgão de soberania, não são funcionários públicos e não têm horário de trabalho.
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Neste caso o prejuízo para o país é nulo, como passarei a explicar e a indignação do “povo” um desperdício.
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A questão das bancadas vazias é matéria que serve para injustificada indignação de quem não conhece o funcionamento do Parlamento. Mas serve também para exaltados exercícios de hipocrisia por quem sente maior inclinação por caudilhos...
O deputado é avaliado (deveria ser, mas isso já é outra história) pelo seu desempenho e não pelo número de horas em que está a assistir aos debates.
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Se o povinho é como é, e se os deputados devem ser o espelho da nação, não podemos exigir que sejam todos uns querubins. Agora o Parlamento é que me parece necessitar de algumas reformas.
(O post completo onde se explica como "funcionam" os deputados, está aqui.]

Comments:
Se bem percebi há que "fragmentar" os grupos parlamentares para dar mais hipóteses aos deputados das 2ª bancada em diante.

Talvez uma entidade reguladora da AR para que todos os deputados tenham iguais oportunidades. E porque não introduzir os sistemas de quotas no "parlapier"?

Não me parece e não concedo. Acho que os deputados faltantes falharam e como tal têm de ser penalizados, simbolicamente no mínimo.

Se o governo quer publicar os contribuintes faltosos, porque não publicitar os deputados faltosos?
 
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Excelente texto (incluindo, é claro, os parágrafos que continuam no In Extenso).

Perdoa-me uma crítica formal. Se o tivesses afixado no PUXA por inteiro, - dividindo-o nuns quantos postes - teria sido com certeza mais profícuo e, quem sabe, mais repescável pela imprensa que lê a blogosfera.
 
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