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2006-04-11

 

Um consenso tranquilo

Parceiros sociais, exceptuando a CIP, dão aval à proposta do governo da revisão das condições a cumprir na atribuição do subsídio de desemprego.

É um acordo que vem introduzir algumas regras chave como:

Tratou-se de uma negociação de alguns meses com resultados bem satisfatórios como manifestaram os parceiros do acordo.

As centrais sindicais (CGTP e UGT) elogiam os ajustamentos introduzidos pois vêem neles um travão aos despedimentos colectivos "encapotados" de rescisões ditas amigáveis. A confederação do comércio e serviços considera o "documento razoável para ser aceite de forma consensual" e a confederação do turismo leu-o como "um excelente esforço de diálogo social".

A CIP não assinou porque considera que o acordo retira poder às empresas no processo de despedimento, por mútuo acordo, uma posição exactamente nas antípodas das centrais sindicais.


Comments:
a tranquilidade acabará quando perceberem qual a intenção deste "acordo".
as novas regras são criadas por razões economicistas e, porque sabem que vem aí uma vaga de encerramento de empresas e consequentes despedimentos.
a medida mais súbtil é a da obrigatoriedade de aceitar um emprego com um salário 28% inferior (como é que chegaram a este número?) e que tem por único fim provocar um abaixamento generalizado de salários.
quando a poeira assentar veremos que o trabalhador que aceitou estas condições, ao fim de algum tempo estará novamente desempregado mas, desta vez sem direito a subsídio, por não ter trabalhado o tempo necessário para o obter.....
 
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