2006-05-30
Belas Adormecidas
Sleeping beauties, Teresa Dias Coelho, Óleo sobre tela, 35 X 35, 1998. Mais aqui.
Primeiro, ela está sentada à mesa, numa esplanada de Berlim. Estamos em 1973. Desenha uma ceifeira num guardanapo do festival. Por detrás dos olhos dela, diviso um trejeito divertido, em que o brilho súbito anuncia uma mudança de humor.
Ali, a dois passos das Portas de Brandenburg, quem diria?
Tantas gentes dos dois lados do muro.
Anos mais tarde, vi um quadro dela, grande, onde está uma menina à janela, de costas para nós. E então, perante aquela grandeza que se converte a um momento da infância, em que a solidão, a curiosidade e o sofrimento se desfazem no olhar imaginado da menina, caí, redondo de admiração.
E continuo, assim, a olhar para os quadros dela.
Tantas gentes dos dois lados do muro.
Anos mais tarde, vi um quadro dela, grande, onde está uma menina à janela, de costas para nós. E então, perante aquela grandeza que se converte a um momento da infância, em que a solidão, a curiosidade e o sofrimento se desfazem no olhar imaginado da menina, caí, redondo de admiração.
E continuo, assim, a olhar para os quadros dela.
Comments:
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Não sei de quadro gosto mais, - se daquele com que ilustra o seu poste, se daquele de que fala sem o mostrar...
Ele há coisas do diabo!
Fátima
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Ele há coisas do diabo!
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