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2006-05-17

 

Este parto, aquele parto e... todos, todos se vão.



A ameaça da desertificação


As discussões em torno do encerramento de maternidades, levantam uma questão de consciência. Surpreendem-me as profissões de fé, aparentemente tão bem fundamentadas e justificadas por pareceres técnicos e científicos.

Separadamente, tudo parece fazer sentido. Temos de gastar menos e garantir as melhores condições de assistência materno-infantil.

Todavia, no seu conjunto, as perspectivas de desenvolvimento deixam dúvidas.

Depois do encerramento das fábricas, das escolas, e das maternidades, poder-se-á, com alguma razoabilidade, esperar investimento, povoamento, vida nova nas zonas mais atingidas por estes tipos de desqualificação?

Não me parece.

Uma coisa é dar razão ao Governo quando ele age bem; outra, muito diferente, é seguir na marcha das justificações, automáticas e parcelares, sem nos interrogarmos a que tipo de interior levarão, depois, as rotas traçadas pelas scuds cuja isenção de portagens parecia significar um olhar compreensivo deste governo sobre a interioridade.

Por detrás de cada medida parcelarmente justificada, desenha-se um plano de acentuada litoralização que muito provavelmente não agradaria a todos os que agora apoiam o Governo, caso a caso.

É a árvore que não deixa ver a floresta e uma história triste em que, de parto em parto, todos se vão…

Comments:
Será Portugal a desistir dele próprio?

Fátima
 
Pronto, pronto, rendo-me. Claro que o post está todo errado mas o título... O título arruma com qualquer opositor.
Devia ser proibido meter poetas nisto dos blogs.
 
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O poste está todo errado? Todo, todo!? Eh! pá!, não tinha dado por isso. Vou ter de lê-lo outra vez, com maior atenção. Depois ligo.

;)
 
Pois. Todo, todo errado também não. Só naquilo com que não concordo;)
 
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