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2006-05-26

 

O "negócio da morte"

... ficou por junto em 900 euros.

Segundo ouvi há bem pouco na TSF, apenas um dos visados deste "negócio" foi condenado no pagamento/restituição de 900 euros à Seguranaça Social. A pena suspensa de 2 anos é só cosmética.

Mas afinal, o que tem consistido (e o "rigor" desta sentença é um incentivo) este negócio?

Um conluio entre várias entidades com algumas agências funerárias à cabeça para captarem a realização de funerais quase em monopólio em alguns locais.

No processo que hoje teve este desfecho eram 20 os arguidos, entre eles um médico. Tudo passou para o não provado, excepto o Sr. Nelson Santos, dono de uma agência, que até de falsificação de documentos estava acusado e houve prova disso em tribunal, apenas a acusação de corrupção não ficou provada. Este é o mesmo senhor, segundo a TSF, que no funeral da Amália Rodrigues telefonou para a família dizendo que era funcionário da Presidência da República.

Não haverá matéria para reflectir? A justiça poderá continuar assim? Quem falhou neste processo? A Investigação? O Ministério Público? os Juízes?

Um processo de 20 pessoas para isto?

Comments:
É o que temos. Em 32 anos de democracia, conseguimos a Justiça que temos, ou seja, um país coxo. A perna da Justiça está partida.

Se eu tivesse alguma influência (e descaramento) propunha um condecoração a Fátima Felgueiras, por nos ter exposto tão claramente: meus senhores (políticos incluídos) aqui está o atestado do vosso trabalho de 32 anos!
 
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