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2006-05-27

 

A propósito do "negócio da morte"

A propósito do poste "negócio da morte" que, ontem, inseri aqui no PUXA, acabo de ler no DN que, afinal, terá sido um erro processual que levou à absolvição dos 20 arguidos. Não é possível link, o artigo do jornalista Carlos Rodrigues Lima na Sociedade não se encontra na NET.

Mas segundo o autor da notícia: "um erro processual relacionado com facturação detalhada dos telefones levou a que o tribunal que julgou o processo da agência funerária Funeropeia (que realizou o funeral de Amália Rodrigues) absolvesse 20 arguidos e condenasse o principal a apenas dois anos de pena suspensa. Na leitura do acórdão, o juiz Fernando Ventura criticou a investigação conduzida pelo Ministério Público."

Bom, algumas das minhas interrogações de ontem estarão resolvidas. É por situações destas que se percebem bem as falhas flagrantes da Justiça, designadamente, a quando da investigação.

Admitamos que estes arguidos pedem uma indemnização. Não seria inédito, pois o Major parece querer usufruir uns trocos desta forma. Mas afinal o Major é mais que estes? Talvez, não tenho "indicadores de desempenho" para os hierarquizar em termos de eficácia.

Mas a mim aflige-me. Estes senhores da investigação (MP e PJ) não podem ser impunes. Ainda ontem se viram as contradições da senhora inspectora Rosa Mota no caso Casa Pia.
Aqui registo a minha preocupação. Para além de não sabermos em que mãos estamos em termos de justiça, a não ser que um pobre diabo se tiver de ir a uma destes instituições é sempre mal tratado, ainda vamos ter de pagar indemnizações?

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