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2006-05-25

 

Timor : Irresponsabilidade do BE

O Bloco de Esquerda declarou grandes reticencias quanto à participação Portuguesa numa eventual missão militar de estabilização em Timor.

O deputado Luís Fazenda, em declarações à RTP, chegou mesmo a afirmar que se trata de ingerência em assuntos internos.

Fazem inclusivamente questão de reafirmar tal posição exista ou não enquadramento da ONU.

É minha opinião que tal posição é irresponsável. Pelas seguintes razões:
O que pretende o BE ?

Comments:
A América também foi fazer uma operação de estabilização no Iraque!...
Até hoje é só paz!...
 
O comentário anónimo queantecede não mediu certamente o que disse. "Infelizmente", sob vários sentidos, Portugal não é os EUA e convem relativizar as coisas. Segundo, a diferença abissal está aqui. Timor solicitou. Que eu saiba e nunca vi escrito, o Iraque com todos os seus defeitos de governação e sistema político, não solicitou e maioritariamente estava contra. Daí, mesmo sob o anonimato, é de pedir bom senso nos comentários. Ana Esteves
 
O disparate está admitido. E, de facto, não creio que as razões das reservas do Bloco vão no sentido do comentarista anónimo que não têm senso. D.Ponte
 
a areia nos olhos não está a incomodar vossas excências?
timor pediu?
quem? o pm não reconhece a autoridade do pr....
sim, quem pediu? o governo ou a presidência?
quem patrocina e financia o golpe?

o be está mais do que certo!
 
A expressão "areia nos olhos" é neste caso usado como "frase feita" para justificar "a razão".

Tentando ser mais concreto:
- Xanana Gusmão, PR pediu ajuda internacional
- Ramos Horta, MNE afirmou: "Precisamos de uma polícia internacional para criar estabilidade"
- O Major Alfredo Reinaldo, lider dos revoltosos disse que as forças estrangeiras seriam bem vindas.
Realmente não vi grandes declarações de Mari Alkatiri.

Se uma força internacional poupar uma vida que seja já valeu a pena.

Escusam é de comparar esta intervenção com o Iraque. Não é a mesma coisa.
 
O BE não disse as suas razões, o que fez mal. Mas não li em nenhum lado que compare o envio de forças para Timor ao processo Iraque.Quem em nome do BE faz estas comparações deveria no mínimo dizer com que qualidade as faz. Ana Esteves
 
Creio que a resposta estava dada: Foi por uma questão de afirmação com a mania de serem diferentes. A comparação com criancinhas é que está provocatóriamente desapropriada.
A questão que se me coloca é: E porque não vamos intervir para o Burkina-fasso ou no Ruanda? OK, cada caso é um caso, mas Timor será sempre uma pedra no nosso sapatinho.
 
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