2006-06-06
Nova versão da "Lei do tabaco"
Mas esta, da nova versão da "lei do tabaco" (à discussão durante um mês) não responsabilizar os donos dos estabelecimentos onde não é permitido fumar, muito francamente não me convence.
Passar para o cliente a multa se fôr apanhado a fumar, é uma porta aberta para que mais ou menos se vá permitindo fumar, é "uma transigência algo encapotada" com o princípio da proibição do fumo nos locais de turismo e restauração, com eventuais efeitos nefastos porque pode originar algumas animosidades e inconveniências (esperemos poucas) entre clientes, entre clientes e proprietários...
Era preferível, mais educativa e organizada uma legislação clara optando por estabelecimento com ou sem fumo. É uma prática existente em países como Espanha. Ninguém entra ao engano.
Acho muito positiva a introdução da prevenção do tabagismo nos curriculos escolares.
2) Não concordo com passar para a escola com deveres educativos que devem ser dos pais. A escola serve para insttruir, não para educar.
3) Distinguir entre estabelecimentos com e sem fumo é solução que só vale para grandes cidades em dias úteis. Aos domingos, ou em pequenas vilas, há tão poucos estabelecimentos abertos que, na prática, ser-se-ia obrigado a ir a estabelecimentos com fumo. O que é inaceitável.
4) Os dizeres e fotografias nos maços de tabaco são, efetivamente, de muito mau gosto.
Luís Lavoura
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