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2006-06-14

 

Para quem está o mundo mais seguro?


...

O New York Times publica, hoje, resultados de um estudo de opinião realizado pelo Pew Research Center, dando conta do modo como a imagem dos EUA é considerada pelos próprios americanos e pelos inquiridos de outros 14 países aliados.

É uma boa oportunidade para refrescarmos as noções de «anti-americanismo» e de «vergonhas nacionais» que circulam entre os inquiridos dos países seleccionados para a amostra.

O relatório pode ser lido na íntegra aqui.

Comments:
Foi Alvaro Cunhal que disse um dia a alguém que "não deveriamos dizer mal dos Americanos, porque eles são um Povo com virtudes (e defeitos), mas não têm culpa dos Politicos que os dirigem".
O estudo de opinião indicia apenas que Indianos, Nigerianos e Americanos são Optimistas, ou Péssimistas Mal Informados.
Nunca fui de readicalismos e por isso "bebo" pouco de "vergonhas naconais" ou "orgulhos nacionais", há coisas em que estamos muito mal e temos de corrigir e existem outras em que estamos bem mas ainda há lugar para melhorar!
Caro MC, convivi durante 16anos, por motivos profissionais com "nuestros hermanos" e com "escandinavos" e era curioso que a imagem que ambos tinham de Portugal e dos Portugueses era coincidente: Pobrezinhos, felizes, trabalhadores, dinamicos mas pouco pontuais!
 
O MC acha mesmo que esse estudo merece alguma credibilidade?

Fátima
 
Fátima,
acho que sim.
Pode ajuízar por si própria, lendo-o na íntegra (seguindo o link que lá pus.
Há sectores da administração norte-americana legitimamente preocupados com a tendência que verificam na condenação da sua actrual política externa.
 
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Caro NetWalker,

as opiniões, as percepções e os estudos acerca da imagem de Portugal e dos portugueses por esse mundo fora, são apaixonantes. Quase todas têm a virtude esteriotipada de desprezar as nossas diferenças internas (significativas) e o facto de, inseridos em diferentes comunidades, nos adaptarmos às normas e ambientes com assinalável sucesso.
Pela minha experiência, o que distingue culturalmente os portugueses dos outros não autoriza juízos de valor acerca das suas capacidades, designadamente de aprender e adquirir novas competências. O que me parece (ainda) mais interessante é analisar, aqui em Portugal, o que os impede de se realizarem melhor (factores de bloqueio, ausência de acções de formação adequadas, oportunidades, qualidade do ensino, ambiente crítico, etc.).

Cordialmente
 
Caro MC,
Concordo a 99% com o seu comentário. Só não digo 100% pq não percebo o que quer dizer com "ambiente crítico". Há muito ou pouco? A mim parece-me que há demasiada crítica destrutiva e pouco fundamentada mas tb uma grande falta de crítica construtiva.
 
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Cara Teresa,

O meu testemunho é o de que ultimamente se tem acentuado mais o medo , quer «público» quer «privado». A maré de «reformas» na forja traz, de cambulhada, pequenas vinganças e muita prepotência.
O que eu sustento é que, na maioria dos casos, o ambiente criado e mantido por quem controla as situações (o poder), não favorece a crítica, nem destrutiva nem construtiva.
É muito difícil favorecê-la (a crítica) e beneficiar só da «boa», ou seja, da construtiva.
Prefiro que haja das duas a não haver nenhuma.
 
É um ponto de vista válido. Agradeço a resposta.
 
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