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2006-06-20

 

A Saúde que temos

O Observatório dos Sistemas de Saúde, no seu relatório, diz que esperam por uma operação 257 mil portugueses. Mais 57 mil que há um ano. Que 45% aguardam a operação cirúrgica há mais de um ano e pelo menos 12 mil doentes há mais de dois. Não sei se contaram com os que entretanto terão morrido.
Que se passa com as operações cirúrgicas em Portugal? Não deverá ser falta de dinheiro pois a Saúde é o principal sorvedouro do Orçamento. Serão incompetentes todos os sucessivos ministros da Saúde? Muitos dos que por lá têm passado parecem pessoas competentes e esforçadas. Cada vez que entra novo Governo e novo ministro da Saúde logo apostam e se empenham no ataque ao monstro.
Será maldição? Claro que há todo um lastro de dificuldades e carências do país que somos mas não é possível deixar de assacar sérias responsabilidades a sucessivos Governos e respectivas políticas de Saúde.

Comments:
Na saúde os problemas são os mesmos que na educação e na justiça. Enquanto os serviços públicos existirem para servir os que lá trabalham e não os seus utentes e não forem fiscalizados e responsabilizados pelos seus actos, enquanto ficarem impunes, as coisa só tenderão a piorar. Há que não recear exercer a autoridade em todos os domínios da vida pública. Mas, «o exemplo vem de cima», diz o nosso povo.
 
"parecem pessoas competentes e esforçadas"
não basta parecer!
 
Ao comentário anónimo, acrescentando à Saúde a Justiça e a Educação dou, parcialmente, razão.
Separo, definitivamente, o caso da educação.
Na saúde e na justiça há, parece haver, interesses de classe instalados, (médicos, enfermeiros, juízes), que ninguém ousa abanar. Aos olhos de uma leiga como eu, pouco informada, talvez, dá essa impressão.
Mas mesmo os leigos, quando algo lhes é bem explicado, chegam lá...e perdem qualquer impressão errónea que possam ter!
Efectivamente, saúde e justiça sorvem dinheiro e não são visíveis os resultados.
Onde está a eficiência desses sistemas?
 
Eis uma das areas que temos muito a melhorar.
Sabemos de meios disponiveis estatais que são utilizados entre 30 a 50%. Significaria reduzir para metade o numero de casos em espera, se a dita PRODUTIVIDADE fosse assumida e enfrentada com profissionalismo.
É certo que tem de haver alguem sempre em espera, mas numeros do tipo 250.000 são "quase" inexplicaveis!
Tal como com os "profes", não sacrifiquem os médicos mas, há que tomar medidas!
 
bem isto qualquer dia vai dar "porrada" (para quem foi á tropa) sabem doque falo quero é que se assumem. .... eheheh
 
netwalker quem és????
 
Eu, Netwalker, acima assinado sou um "Citizen" do mundo, o mais atento e despreocupado possivel.
Neste momento sou leitor/comentador profissional do Puxapalavra. (= desempregado!)
Não se admirem se por vezes convivo mal com "cegueiras politicas", mas sou o primeiro a reconhecer quando os raciocinios são coerentes e tocam aspectos realistas!
 
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