2006-06-18
São Vacas...Senhor!
Acabo de ver as vacas que o Pedro Ferreira nos traz de Paris e não resisto a contar como consegui "adquirir" estas vaquinhas que aqui em baixo vos apresento.
Foi aí pelas onze horas. Fui à bica do café do bairro. Aconselho todos a terem um café de bairro. Permite-nos ter uma identidade e se for um como este, onde o nível cultural e científico não é assim por aí além, é garantido gozarmos de singular reputação e usufruirmos de boa dose de auto-estima.
Foi aí pelas onze horas. Fui à bica do café do bairro. Aconselho todos a terem um café de bairro. Permite-nos ter uma identidade e se for um como este, onde o nível cultural e científico não é assim por aí além, é garantido gozarmos de singular reputação e usufruirmos de boa dose de auto-estima.
Já la estava aquele Sr. sexagenário engravatado a quem todos tiramos o nosso chapéu (em sentido figurado, claro) mas a que não damos muito troco. Diferente é quando aparece a Teresa, jovem doutora e... muito acima da média, que o Sr. Antunes convida sempre para a mesa mas ela nunca aceita. E ali estava ele com a mulher e já dois vizinhos. Também me sentei. Ia ele a meio de uma história algo exotérica relacionada com as vacas do Pedro. Que aquilo estava ligado a uma conspiração oriental, hindu, relacionada com as vacas sagradas, que era a verdadeira pan-mania (ou seria pandemia?) de que muito se falou e que a das aves era só para vender o Tamiflu. Que a seguir viria a epidemia dos Budas e depois as da Virgem mas que isso (e aqui a conversa começou a resvalar para a vulgaridade) era mais complicado porque não havia assim tantas... A Srª. Eulália, dona do café atalhou, oh Sr. Antunes, o Sr. anda a ler muitos livros desses, do género Código Da Vinci, não anda? Foi então aí que o Sr. Antunes tirou do bolso, solene, um papelinho já um pouco amarrotado e esticando o braço na minha direcção disse, tome lá que lhe ofereço eu. Da internet, garanto-lhe!. Agradeci enquanto se levantava com a esposa e saía.
A Srª Eulália, que não sabe de computadores esclareceu:" isso", e apontava para o meu bolso, onde guardei o papel do Antunes, é ele a armar-se, que de internetes ele não percebe nad. É ele que pede ao filho.
E aqui estão, mesmo a propósito, os links que o Sr Antunes me deu. [Vacas de Portugal], [vacas de todo o mundo]
CALÇADA PORTUGUESA, de Paula Santos, Prª do Município, Lisboa.
COWPYRIGHT , de Paulo Marcelo, Campo Pequeno, Lisboa.
PESSOANA, de Agostinho Santos, Largo do Rato, Lisboa
VACAMÕES, de Joana d'Eça Leal, R. do Carmo, Lisboa.