2006-07-19
Coitados dos bancos. E dos banqueiros.
Havia a generalizada convicção de que os bancos tinham lucros exorbitantes. Creio que foi o ministro das Finanças que veio desculpá-los. Que os superlucros eram aparentes e resultavam da mudança de critérios na apresentação de contas.
Mas agora, estudo da UE revela que os bancos portugueses são os mais caros da Europa, depois da Grécia.
Não sei quantos ministros os bancos consideram ter no Governo mas um trabalho de casa que recomendava ao primeiro-ministro era obrigar estes a apresentar planos de emergência para duplicar a participação dos bancos na receita do OE. Em vez de 10 ou 12 % de IRC (atentas as isenções, fugas legais, e mil e um truques que o ministério das Finanças não consegue ver) 25% como pagam as pequenas empresas e convidando-os, com "argumentos irrecusáveis" a baixar margens e spreads.
Comments:
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Baixar margens e spreads? Para quê? Acha o Raimundo que o povo português não está já suficientemente endividado? Pensa que os bancos devem tentar endividar ainda mais o povo?
Raimundo, seja razoável (Você tem inteligência para isso). A banca portuguesa pede emprestado ao estrangeiro o dinheiro que empresta aos portugueses. Os portugueses, que no tempo do Salazar eram um dos povos europeus com maior taxa de poupança, atualmente são um sorvedouro das poupanças estrangeiras: não poupam nada, e fartam-se de pedir emprestado. Portugal vive à custa de empréstimos do estrangeiro. Tendo em conta a fraca credibilidade do país, e perfeitamente normal que os nosso bancos cobrem spreads elevados: trata-se do prémio que os credores estrangeiros exigem por emprestar dinheiro a um povo tão estouvado e gastador.
O povo português precisa de voltar outra vez a produzir e poupar, como Salazar mandava. E de deixar de viver à custa daquilo que os outros povos poupam.
Luís Lavoura
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Raimundo, seja razoável (Você tem inteligência para isso). A banca portuguesa pede emprestado ao estrangeiro o dinheiro que empresta aos portugueses. Os portugueses, que no tempo do Salazar eram um dos povos europeus com maior taxa de poupança, atualmente são um sorvedouro das poupanças estrangeiras: não poupam nada, e fartam-se de pedir emprestado. Portugal vive à custa de empréstimos do estrangeiro. Tendo em conta a fraca credibilidade do país, e perfeitamente normal que os nosso bancos cobrem spreads elevados: trata-se do prémio que os credores estrangeiros exigem por emprestar dinheiro a um povo tão estouvado e gastador.
O povo português precisa de voltar outra vez a produzir e poupar, como Salazar mandava. E de deixar de viver à custa daquilo que os outros povos poupam.
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