2006-07-25
O Grupo do Líbano
Amanhã vai realizar-se uma reunião em Roma para debater a guerra Israel-Líbano.
A esta reunião, a comunicação social decidiu designar de reunião do grupo do Líbano.
É uma designação tão curiosa quanto a composição do grupo que reune amanhã: EUA, França, Reino Unido, Itália, UE e Egipto com a participação de Kofi Annam.
Por outro lado, avança-se que a UE pode vir a ter, por múltiplas razões (boas relações com os países árabes, maior distanciamento a Israel, etc.,), um importante papel nas negociações do cessar fogo e das futuras condições de paz.
Mas afinal que UE? Se até nesta reunião estão vários países da UE e, eventualmente, sem voz única?
A UE para se impôr precisa de ter voz credível e não tem porque porque cada um dos seus membros age por si, o que não dá voz credível.
Afinal nem Barroso, nem Solana representam seja lá o que fôr, até porque estão lá os maiores países (sem Alemanha que, no entanto, tem estado no terreno da guerra a se oferecer como mediador).
E a Finlândia como país da Presidência também marcará presença?
Afinal que UE pode desempenhar esse papel importante como parece pensar Luis Amado que até escreveu uma carta à Primeira Ministra da Finlândia, nesse sentido?