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2006-07-16

 

Que ... "sorte grande", esta !!!

"Sorte grande" é um artigo que, segundo José Miguel Júdice, "não é publicidade". É escrito por alguém que o subcreve na qualidade de jornalista. Seguindo o raciocínio deveras elaborado do "ilustre" jurista e de Maria João Avillez, autora do artigo, estaremos perante um mimo de jornalismo, desenfeudado de tudo, excepto de um Banco, o Banco Privado Português, "orgulhosamente independente face a todos os interesses. Graças a Deus" (nota 5 ao texto da referida autora).

O artigo com as notinhas colaterais, com indicação de telefones e tudo, de como aceder à "sorte grande", daria para muitos posts. Cada português pode lá chegar Só não chega se não quiser.Tem é de consultar a Maria João Avilez, a jornalista que começa, assim, o seu elucidativo texto de não "publicidade":

"Confesso. Tinha jeito para ser muito rica. Para me sair o euromilhões, a sorte grande, isso tudo". Nota1, colateral a condizer com esta tirada: "Quem não tem jeito para ser rico? Provavelmente todos acharão que têm. Mas a verdade é que nem todas as pessoas têm jeito para manter e aumentar a sua riqueza. Tal como nem todos os bancos. Azar. Neste panorama, o Banco Privado Português, que só trata de dinheiro, pode ser considerado uma espécie de sorte grande".

Diz-se que MJA vai entregar a carteira profissional só para evitar chatices.

E, sem carteira como continuar a exercer a profissão de jornalista, "ofício de escriba" segundo a própria, que de acordo com o actual Estatuto se define:

(...) artigo 1º
1 - São considerados jornalistas aqueles que, como ocupação principal, permanente e remunerada, exercem funções de pesquisa, recolha, selecção e tratamento de factos, notícias ou opiniões, através de texto, imagem ou som, destinados a divulgação informativa pela imprensa, por agência noticiosa, pela rádio, pela televisão ou por outra forma de difusão electrónica.
2 - Não constitui actividade jornalística o exercício de funções referidas no número anterior quando desempenhadas ao serviço de publicações de natureza predominantemente promocional, ou cujo objecto específico consista em divulgar, publicitar ou por qualquer forma dar a conhecer instituições, empresas, produtos ou serviços, segundo critérios de oportunidade comercial ou industrial. (...).

Perante esta situação, questiona-se:

Em que qualidade MJA vai continuar o seu progrma semanal de entrevistas "Outras Conversas"? Entertainer ou Jornalista?


Comments:
Não me admira nada, absolutamente nada, que Maria João Avillez faça publicidade a um banco. A sua falta de isenção jornalística tem sido apanágio da sua carreira. Só não viu quem não quis. Neste país, os mitos criam-se a partir do cruzamento de interesses. A última entrevista ao primeiro-ministro é um grande exemplo da falta de preparação e da utilização de um discurso primário do PSD e do CDS. Nem conseguiu disfarçar a colagem à direita, assumindo-se, implicitamente, como porta-voz camuflado. Mas os espectadores não são tão ignorantes como julgam.
Espero, sinceramente, que os impedimentos e incompatibilidades dos jornalistas sejam aplicados. Sem carteira profissional não é possível exercer a profissão. O dr. Júdice - advogado da ex-jornalista, na qualidade de ex-presidente da Ordem dos Advogados, sabe muito bem o que significa retirar a carteira profissional a um advogado.
O princípio aplica-se, também, aos jornalistas. Se Maria João Avillez for excepção qualquer jornalista pode dar a cara pela marca de sabonete que entender. Mesmo que o produto não lave a cara.
Sofia
 
É a segunda vez, em poucos dias, que no vosso blogue a Maria João é atacada. Primeiro, MC; depois, João Abel Freitas. A quem aproveitará esta fulanização das questões da Carteira?

Paulo Norberto
 
"Fulanização"? "Atacada»? «Quem aproveitará» a situação?»
Três afirmações absurdas que disvirtuam os factos. E a Lei.
MJA sabia, ou deveria saber enquanto jornalista, o código e estatuto da profissão. O dr. Júdice, enquanto advogado, também, deveria conhecer e não "funalizar" o problema.
Por que razão MJA terá de ser excepção? Por ter duplo L no nome?
Sofia
 
Rectificação: em vez de «funalizar» leia-se «fulanizar»
Sofia
 
Acho que vocês dão demasiada importância a uma mediocre "jornalista", que segundo parece é muito bem casada.
Já agora não será o marido da referida senhora accionista de referência do tal banco?
Nunca tive pachorra p'ra ela e p'rás suas entrevistazinhas, porque acho que ela nunca é isenta.
A Sic Noticias tá a ficar igual à Sic mãe (lixo), valha-nos a Sic comédia e a Sic radical
 
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