PUXAPALAVRA

Olá Raimundo, pois o Sócrates vai encontrar por lá Monsieur de Villepin, e, segundo consta, se este se decidiu à ultima hora foi apenas porque os conselheiros de imagem receiam que, em caso de derrota da França, possam acusar o primeiro-ministro de dar azar à equipa. No jogo precedente estava lá Chirac. Nicolas Sarkozi não foi a nenhum jogo, o que se compreende pois alguns jogadores, nomeadamente Thuram, criticaram fortemente o ministro a propósito da crise de Outubro.

Quanto às finanças por aqui é evidente que os ministros vão ao futebol em trabalho :)
 

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Depois do timing escolhido para se despedir de Freitas do Amaral, Sócrates não poderia deixar de ir à bola. Assim é muito mais coerente.
Prevejo que, concluído o jogo, irá cumprimentar Villepin. Se o 1º Ministro francês se precipitar, evitando os festejos, é porque Portugal ganhou. Não haverá, nesse caso, aperto de mão. Como lembrava Eduardo Lourenço (PÚBLICO de hoje) os franceses fazem quase tudo com «espírito de cruzada». Os portugueses, não. Que ideia!...

Se Sócrates não pagar a deslocação e o bilhete com o dinheiro do salário, sempre poderá recorrer às despesas de representação...

Ir à bola não é a pior feição de José Sócrates...
 

Deixem-nos ir à bola porque enquanto por lá andam não destroem nada cá em casa...

Já dizia a minha avó, em relação aos netos!
 

Deve ir como convidado da FPF o que quer dizer o mesmo quem paga é o povo.
 

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Se Villepin saír antes do final, talvez Jospin tenha aproveitado esse banho de multidão para reaparecer e medir forças com Ségolène Royal. Nesse caso Sócrates, emocionado, deverá apertar as mãos de ambos e passar-lhes o testemunho sobre o que os socialistas podem fazer depois de um consulado da direita. Prometer, prometer, e, depois...