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2006-08-12

 

De retorno à capital

Aterrei ontem/melhor, hoje, de regresso das minhas duas ilhas habitadas.

Umas férias que não tinha há uns anos. Repouso, bom clima, boa estadia. Boa gente. Boa comida para quem gosta. Contacto com gente de boas maneiras, culta, por vezes esquecemo-nos disso por cá e até de pensamento contestatário de cá e de lá.

Zonas pouco poluídas. A única poluição, mesmo, são as bocas insensatas do "padroeiro". Sejam de cú para o ar ou de cú para baixo - linguagem do dito - elas não se aguentam. Não se aturam - saturam. Desde o chão da lagoa - a selvageria/velhacaria máxima boçal - concretamente, não há boca que não polua.

Dizer que um "homem" daqueles é um dirigente nacional seja do que fôr, choca. Não se percebe como o PSD pode dar-lhe cobertura máxima.

Até no meio mais popular da Madeira - se começa a ter pouco encaixe para o aturar. O Povo começa a ver que aquele tipo de bocas vai contra os interesses da Região.


Comments:
Fico feliz por ver um madeirense em Lisboa olhar para a sua terra com olhos de ver, ao contrário do que acontece com «muitas cabeças feitas» de jornalistas e políticos do continente.
A Madeira não é Alberto João Jardim nem os disparates e chantagens apadrinhados, há anos, pela classe nacional vigente, incluindo todos os partidos,embora os direitos de autor da "boçalidade" sejam pagos por toda a população madeirense.
Confundir isto tudo é analfabetismo cultural, político, má-fé e jogar pelo mais fácil. Ontem, na SIC Comédia, um programa de reprise de fala barato com meia dúzia de imbecis que se julgam engraçados e inteligentes, opinavam do que não sabiam sobre a Madeira a partir de uma declaração de Jardim. É verdade, geograficamente Madeira é Africa, e depois? E aqueles tolinhos já sairam das "berças"? Talvez, pela porta do «short». Assim, não dá. Por favor, atirem-se ao Tejo.
Sofia
 
Mas quem é que neste país pode suportar um inimputável com (ir)responsabilidades políticas?
Se eu fosse madeirense ou mesmo "profeta" já tinha posto a circular um abaixo assinado a solicitar ao Governo da República o seu internamento numa clínica psiquiátrica.
 
Rosa dos Ventos perdoe-me mas ainda bem que não é da Madeira, porque o que escreveu só denota a leviandade com que este processo político é aí tratado.

Nunca seria pelo que diz que o AJJ seria afastado. Deram-lhe a corda toda daí, designadamente os Presidentes da República, sem excepção de nenhum. Porque não sei se sabe, o PR pode dissolver o GR. E então porque não o fizeram quando dissolveram tantos governos nacionais?

E, por isso, o AJJ tem tido tudo para instituir, de forma legal, aqui, uma sociedade de mafiosos por ele controlada. E no combate a isso só tivemos desapoio do continente.
AS
 
Este é um debate que deveria ser mais alargado. As vistas enviesadas são perigosas. Assim se dá força às ditaduras. As Rosas dos Ventos ajudam.
Concordo com AS. Eu sou madeirense sem complexos. Vivo na ilha. Nunca me revi na política jardinista mas também não me revi na política de Cavaco Silva nem de Santana Lopes e Paulo Portas e sempre achei que Guterres deveria ter sido monge. Se a ROSA DOS VENTOS olhar o mapa dos políticos nacionais tem de concluir que há muitos que já deveriam estar internados e mais...presos, em vez de continuarem a fazer as vergonhas na Assembleia da República, a manterem-se em lideres autárquicos, caciques, opinion makers inchados, e a comererm à mesa do orçamento com projectos de alegados estudos de viabilidade que não servem para ninguém a não ser para pagar favores.
Portanto, as ROSAS DOS VENTOS DESTE PORTUGAL ATLANTICO precisam de uma bússola para saberem em que país vivem. Não são nem melhores nem piores dos que os que estão remetidos à insularidade. Olhem para os vossos presidentes de Câmaras boçais, de Juntas de Freguesia, deputados e presidentes de clubes desportivos de I Liga e vejam lá se não há muita réplica de Albertos Joões de norte ao sul do país? Ah...e não se esqueçam dos Açores...é mais uma região autónoma portuguesa, sabiam?
Enquanto as mentalidades por aí não mudarem, não há discussão
possível. Enquanto houver Rosas dos Ventos, nas quais incluo muitos economistas, juristas,constitucionalistas, jornalistas e os istas que entenderem, a deturparem e a misturarem alhos com bugalhos, com matrizes rígidas enfiadas nos neurónios, continuaremos a perguntar ao vento que passa, se algum dia alguém estará realmente interessado em saber o que se passa na Madeira. Deixem-se de «bocas» e informem-se antes de as abrirem.
Teresa Maria
 
Há aqui reacções "fortes" de gente do mesmo lado, mas desencontrada.
Tudo assenta numa coisa: ignorância. Somos ignorantes todos.
E porquê? Porque este país nunca discutiu os fundamentos da regionalização das regiões autonómas e isso criou "mitos" impostos cá e no Conyinente. Será que é tarde? Porque não aproveitar a revisão da lei das finanças regionais para isso?! Se isso nunca se fizer só AJJ é beneficiado. Pedro Silva (Madeira)
 
Fez -se um referendo sobre a regionalização do Continente que nada tem a ver com a que foi feita nas ilhas. E não é de se interrogar sobre tudo isto? O porquê das diferenças.
 
Que se abra o debate público.
A sociedade civil que se mexa. Uma sugestão aos madeirenses que vivem em Lisboa.
Organizem-se e façam várias conferências sobre o tema, e aproveitem o timing da revisão das finanças regionais. Convidem os açorianos.
Susana (Madeira)
 
Julgar a postura de uma pessoa por um comentário pouco profundo à problemática em questão, também não é muito profundo.
Quem diz que não penso o mesmo dos "nossos boçais" (ir) responsáveis seja do que for no Continente.
Concordo que os habitantes dessas belas ilhas que conheço muito bem, esclareçam os pouco esclarecidos que são insultados genericamente com o abranjente de AJJ: " Os do Continente..." ou "Lá no Continente...",assim passaríamos a tecer considerações menos ligeiras sobre o estranho fenómeno das maiorias absolutas do dito senhor e do seu bizarro comportamento.
 
Madeira é África... Geograficamente é um facto. E os dirigentes do PSD locais não ficam aquém (na linguagem e actuação política) do que a política em África tem de pior. Aliás, quem bem viu essa faceta de AJJ foi Jaime Gama, o actual presidente da AR,também ele dirigente político, oriundo de uma outra região autonóma - os Açores - mas com outra finura de linguagem e cultura, quando há uns largos anos já designou AJJ de Bokassa. AS
 
Pode ser verdade que o Presidente da República poderia demitir o Governo Regional da Madeira. Mas, pergunto eu, que faria depois disso? Porque o facto é que o PSD-Madeira tem a maioria dos votos. Se o Governo Regional fosse demitido pelo Presidenet da República, far-se-iam novas eleições e o PSD-Madeira ganharia com mais votos ainda. E Alberto João voltaria então ao poder.

A solução não passa por demitir Alberto João. Passa por cortar-lhe na massa, e por isolá-lo. Passa por não falar com ele. Por pô-lo no canto, como a um menino malcriado, que é o que ele é. Era isso que todos os políticos do continente, incluindo os governantes, deveriam fazer: não falar com ele, afastar-se dele sem comentários, mas com evidente nojo.

E, sobretudo, não lhe dar cheta.

Se ele ameaçar com a independência da Madeira, eu por mim, tudo bem. Tanto se me dá ir lá com o bilhete de identidade, como com o passaporte.

Agora, continuar a contribuir para aquela mafia, é que não.

Luís Lavoura
 
Começa a ser preocupante o nº de "Continentais" que admitem ofertar a independencia da Madeira!
Também reconheço que "Meninos(as) malcriados" estão por toda a parte.
Os "opinion makers" são também, e apenas isso, pagos para dizer o que lhes vai na alma, por muito desinformados que se encontrem.
EU, continuo a defender o que já escrevi noutro post, àlgumas semanas atrás, continuamos sem saber o Real estado Financeiro das Contas na Madeira.
A Palhaçada continua porque Portugal é um Freak-show!
 
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