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2006-09-02

 

Criacionismo ou evolução das espécies?

A luta entre os defensores da ciência no ensino público nos EUA e os meios religiosos fundamentalistas católicos e protestantes que remonta ao início do século XX teve um importante desenvolvimento negativo nos anos 90. Em particular, em 1999, no Estado do Arkansas (seguida em vários outros Estados) a elevação a "ciência" de conceitos religiosos no ensino das ciências naturais, nomeadamente na Biologia, Geologia, Astronomia, transformou o ensino oficial em muitas escolas numa caricatura risível e vexatória do ensino científico. E levou à perseguição e despedimento de professores que teimaram em não aceitar o criacionismo como ciência.
Como o supremo Tribunal Federal não consentiu a substituição da teoria evolucionista pelas fábulas bíblicas da criação do mundo (há 6000 anos em 6 dias, com o descanso de Deus ao 7º dia) os fundamentalistas cristãos criacionistas mudaram de tática e conseguiram em vários Estados impor na escola pública uma visão "pluralista". A escola deve ensinar as duas versões dando oportunidade de escolha ao aluno.

Num reportagem na RTN que reproduzia um programa norte-americano, um professor de Geologia explicava indignado a situação no Estado do Arkansas: é como se à pergunta do aluno sobre como apareceu o Grand Canyon no Colorado o professor esclarecesse: bem, segundo uns foi o resultado da evolução milenar da Terra, segundo outros foi uma decisão do feiticeiro de Oz.

Sobre este assunto [ver estudo em People for American Way] a que pertencem os extractos seguintes:

"The Kansas Board of Education’s recent decision to remove evolution from the state science standards has once again brought the debate about creationism into the national spotlight."

"What Happened in Kansas?Kansas State Science Standards Revisions:In August 1999, the Kansas State Board of Education voted 6-4 in favor of state science standards from which several topics, including virtually all references to evolution, had been deleted."

"School boards in Arizona, Alabama, Illinois, New Mexico, Texas and Nebraska have tried to remove evolution from the state standards or modify its teaching in the past few years. 4"

Faced with personal attack and sometimes the loss of livelihood, teachers are increasingly reluctant to teach this fundamental scientific principle."

"More recent are the increasingly sophisticated strategies that creationists use in an effort to inject their ideas into public school science curricula. These strategies rely more on presenting evolution and creationism as two equally plausible, although competing scientific theories that should be included in the curriculum rather than on banning evolution outright."


Comments:
O simplismo da sua visão é igual ao dos fundamentalistas 'episcopais'. Ninguém na Igreja Católica opõe criacionismo a evolucionismo. Como teorias (teorias, note), hoje não são cientificamente aceitáveis nem uma nem outra. Muito mais razoável, coisa difícil de aceitar para um materialista, é precisamente o criacionismo evolucionista. Disto msmo foi precursor Teilhard de Chardin, paleontólogo e... padre. Saberá o tão iluminado escriba quem foi o fundador da moderníssima ciência genética? Outro padre: Mendel.
 
"haja pachorra" para com o criacionista-evolucionista que se deu ao trabalho de iluminar o que por simplista presunção considera o simplismo do autor do post. Valha-o Nossa Senhora do Ó. Certos grupos de católicos fundamentalistas dos EUA (e de muitas outras partes do mundo são criacionistas como aqueles católicos que vão à bruxa. Não leram e não sabem da existência de "Teilhard de Chardin, nem de Mendel. São aos milhões os cientistas (objectivamente materialistas na sua área de especialidade) que são religiosos incluindo padres de todas as igrejas. E é até muito interessante e por vezes divertido ouvi-los (há uma longuíssima bibliografia sobre o tema) sobre a conciliação da sua fé com a sua ciência. Sr "haja pachorra" não seja assim tão simples.
 
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