2006-09-21
A Educação na Suécia
Num livro bastante discutido em França, "le modèle suédois", saído em 2003, da autoria do jornalista independente Magnus Falkehed, que há bem mais de um dezena de anos faz a cobertura da actualidade franesa para os grandes jornais da Suécia, encontrei um capítulo que se intitula "educação nacional: no país do professor gestor".
O jornalista descreve a reforma de 1991 da educação na Suécia comparando Suécia e França . Refira-se que o então Ministro da Educação era o actual Primeiro Ministro cessante Goran Persson.
Tópicos sobre a reforma de 1991, objectivos e resultados:
- Corte radical com o sistema centralizado passando a gestão do ensino, do primário ao liceu, para os poderes locais.
- Elevada capacidade da direcção da escola na contratação externa. Todos os professores aprenderam e sabem dominar o cash flow da sua escola.
- Progressão nas carreiras na base da avaliação. A idade deixou de ser uma referência para a atribuição salarial.
Objectivos
O poder central abandonou u o sistema de fixar regras, trocando por um outro centrado na fixação de objectivos e é na base de objectivos que escolas e professores são avaliados .
Resultados da reforma
Os resultados desta mudança traduzem-se em que a Suécia está hoje no top, entre o 3 e 0 1 lugar, consoante os parâmetros de avaliação a nível mundial.
Comments:
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Portugal não é a Suécia. O mais certo era que em vez dum concurso publico isento e imparcial passassemos a ter uma proliferação de cunhas de familia e amigos e de tráfico de influências.
Estou completamente de acordo consigo. Aqui a cidadania é um mito.
Apenas coloquei algumas linhas da reforma sueca de 1991 embora me pareça que muitas não serão aplicáveis cá como a completa descentralização do ensino. Daí a não pensar-se sobre elas, designadamente no que toca a participação, responsabilização e avaliação?! Porque são domínios fundamentais em qualquer função.
Apenas coloquei algumas linhas da reforma sueca de 1991 embora me pareça que muitas não serão aplicáveis cá como a completa descentralização do ensino. Daí a não pensar-se sobre elas, designadamente no que toca a participação, responsabilização e avaliação?! Porque são domínios fundamentais em qualquer função.
se calhar foi por isso que num acto de antecipação o presidente da cmo acabou de assmir a pasta da educação.
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