2006-09-22
O triunfo da vulgaridade?
"É um dos grandes mistérios da Humanidade. Por que razão há tantos seres sensatos e com os impostos em dia que se dedicam a escrever romances." - É Mário Santos, na crítica literária do Mil Folhas, do Público. A vítima é José António Saraiva e a obra é as herdeiras de adriano gentil.
"Mas o único que verdadeiramente triunfa neste romance é o lugar comum, o cliché a vulgaridade." "Pude chegar a pensar, com as melhores intenções que ia ler uma espécie de comédia pois o 'assunto', imediatamente perceptível, parecia inclinar-se para o género e convocar até motivos clássicos do burlesco. Puro e benevolente engano. A narração leva-se a sério..."
"Mas o único que verdadeiramente triunfa neste romance é o lugar comum, o cliché a vulgaridade." "Pude chegar a pensar, com as melhores intenções que ia ler uma espécie de comédia pois o 'assunto', imediatamente perceptível, parecia inclinar-se para o género e convocar até motivos clássicos do burlesco. Puro e benevolente engano. A narração leva-se a sério..."
Mário Santos oferece-nos uma amostra da veia literária do autor. E faz-me lembrar alguns "pensamentos" de JAS dos editoriais que escrevia como director do Expresso.
Falava de banalidades e concluía com outras como se estivesse em profunda reflexão filosófica.
Falava de banalidades e concluía com outras como se estivesse em profunda reflexão filosófica.
MS diz que uma plena compreensão do livro não exige mais preparação que a de "um finalista bem sucedido do primeiro ciclo do básico".
Bem visível nas montras, três frases de Marcelo e anúncio em revistas de coração - a avaliar por esta crítica, eventualmente falível - será um sucesso de vendas. Margarida Rebelo Pinto que se cuide.