2006-09-13
Política (4)
João Tunes, no seu poste “Sobre a febre dos pactos”, que tenho vindo a comentar, lança-me uma bem-humorada provocação, inquirindo
O que se segue faz parte do cimento ou da areia?
“Trata-se, destaca o PCP, de «pôr em marcha acelerada todo um plano que tem por objectivo último, à revelia da Constituição, liquidar a independência dos tribunais e controlar o poder judicial. Assim fica assegurada, acusa, a manutenção das «situações escandalosas de impunidade dos poderosos». Quanto ao PCP, «continuará a bater-se por uma justiça mais igualitária, mais célere e mais acessível a todos, em condições de igualdade», desígnios a que este pacto não responde, afirma.
A assinatura deste pacto significa, para os comunistas, a «formalização de um acordo há muito arquitectado pelos partidos do Bloco Central e garantidamente apadrinhado pelo Presidente da República». Na opinião do PCP, a experiência tem demonstrado que «os acordos e os pactos de regime, que ao longo dos anos foram sendo gizados e aprovados pelos partidos do Bloco Central, nunca conduziram, bem pelo contrário, a mais igualdade e justiça social, a mais direitos e democracia política». Estes dois partidos, juntos ou separados, foram responsáveis «durante os últimos 30 anos pela situação que hoje se vive na justiça, sendo legítimo considerar que um tal entendimento visa tão só continuar no essencial a mesma política».” (último “Avante”)
João Tunes
João Tunes,
estás a "conversar" comigo de uma maneira um tanto estranha. Atirares-me com textos do Avante/PCP para cima, deve fazer algum sentido para ti...
Se é a consequência de eu ter brincado com a tua "provocação", acho desproporcionado.
Sei que és assíduo leitor de O Avante. Não julgues que eu não o leio, de vez em quando...
Respondendo à pergunta: faz parte da areia.
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