2006-09-09
Ser firme não implica ser arrogante
Gosto da firmeza de José Sócrates na governação. Esta postura contribuiu para lhe dar a credibilidade que derivou nos melhores resultados eleitorais de sempre para o PS.
Com a legitimidade para governar e para reformar - sinal dado pela maioria absoluta - meteu mãos à obra para governar de acordo com as suas ideias e a da sua equipa, para as quais toda uma equipa de pessoas do partido ou independentes contribuíram.
Lutou com determinação muitas vezes contra grandes pressões vindas de largas franjas da sociedade.
Penso, no entanto que à sua firmeza está agora a acrescentar uma certa arrogância. Fundamento esta observação na forma como se comportou no pacto da justiça, mas sobretudo na forma altiva como veio falar aos militantes do seu próprio partido ao afirmar : "O próximo Congresso do PS não servirá para discutir estatutos ou questões internas, mas para discutir os problemas do país e a forma de os resolver com a adopção de uma agenda reformista".
A mensagem que dá com tais afirmações é claramente : "não tenho pachorra para estar a aturar o partido na sua forma de funcionar. Eu tenho de governar um País. Dêem mas é ideias aqui ao chefe e não chateiem". Como se o funcionamento do partido fosse apenas importante nas fases em que está na oposição. Eu diria que é ao contrário. Quando está no governo o correcto funcionamento do partido é determinante para os resultados na governação.
Fica aqui o aviso : As pessoas gostam de firmeza na luta pelas ideias e objectivos mas detestam uma postura altiva com falta de humildade e sem um esforço para se colocar ao mesmo nível dos outros.
Com a legitimidade para governar e para reformar - sinal dado pela maioria absoluta - meteu mãos à obra para governar de acordo com as suas ideias e a da sua equipa, para as quais toda uma equipa de pessoas do partido ou independentes contribuíram.
Lutou com determinação muitas vezes contra grandes pressões vindas de largas franjas da sociedade.
Penso, no entanto que à sua firmeza está agora a acrescentar uma certa arrogância. Fundamento esta observação na forma como se comportou no pacto da justiça, mas sobretudo na forma altiva como veio falar aos militantes do seu próprio partido ao afirmar : "O próximo Congresso do PS não servirá para discutir estatutos ou questões internas, mas para discutir os problemas do país e a forma de os resolver com a adopção de uma agenda reformista".
A mensagem que dá com tais afirmações é claramente : "não tenho pachorra para estar a aturar o partido na sua forma de funcionar. Eu tenho de governar um País. Dêem mas é ideias aqui ao chefe e não chateiem". Como se o funcionamento do partido fosse apenas importante nas fases em que está na oposição. Eu diria que é ao contrário. Quando está no governo o correcto funcionamento do partido é determinante para os resultados na governação.
Fica aqui o aviso : As pessoas gostam de firmeza na luta pelas ideias e objectivos mas detestam uma postura altiva com falta de humildade e sem um esforço para se colocar ao mesmo nível dos outros.
Comments:
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Percebo a crítica mas, sem qualquer interesse próprio, devo dizer que nunca como agora os militantes foram tão ouvidos e em todo o país, não só Lisboa.
A última vez que tal aconteceu foi em Julho, no Fórum Lisboa e em várias cidades.
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A última vez que tal aconteceu foi em Julho, no Fórum Lisboa e em várias cidades.
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