2006-10-26
Estultícia e bom senso
Pedro Nunes, não o que inventou o Nónio, mas o presidente da ordem dos médicos e guardião da Ética, garantiu (entrevista Público/Renascensa, 2006-10-23) - contrafeito se bem interpretei - que "nenhum médico será alvo de processo disciplinar por fazer um aborto ao abrigo da lei". Valha-nos ao menos isso. Não se lembrar de os mandar prender!
Já o ensaísta Eduardo Lourenço tem sobre a IVG outra opinião. Hoje na Gulbenkian:
«Eu considero o aborto uma tragédia absoluta, mas a sua criminalização é um absurdo. Não há nenhuma razão, nem sequer de ordem religiosa, que justifique que o aborto seja criminalizado».