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2006-10-24

 

Exigência despropositada e o caos nas escolas

A 20 deste mês o Secretário de Estado Adjunto e da Educação Jorge Pedreira, apresentou aos sindicatos dos professores mais uma proposta de alterações ao Estatuto da Carreira Docente mas punha uma condição: os sindicatos pararem com a conflitualidade e restabelecerem a serenidade nas escolas.
A Plataforma de Sindicatos de Professores, com Paulo Sucena à frente, respondeu de imediato: Conferência de imprensa:
"Os Sindicatos não se vendem"
"A dignidade dos docentes não se abate"
abaixo assinado a pôr a correr pelas escolas de todo o país:
"Não à chantagem, sim à negociação"
E eu não sei que mais admirar se o topete do Secretário de Estado a exigir para negociar o fim da conflitualidade ainda por cima a quem vive do conflito, se a "serenidade" de Paulo Sucena e dos sindicatos dos professores.

Comments:
A prudência da apreciação está recheada de virtualidades insuspeitadas. Gostei particularmente da noção que encerra a passagem

"não sei que mais admirar se o topete do Secretário de Estado a exigir para negociar o fim da conflitualidade ainda por cima a quem vive do conflito, se a "serenidade" de Paulo Sucena e dos sindicatos dos professores."

"Viver" (alimentar-se do...) e "morrer" (nutrir-se em demasia...) do conflito, em vez de geri-lo com a razoabilidade que se poderia esperar de um projecto "socialista" dá nisto. Um impasse até que vença o que tiver mais força. Não é muito inteligente, é verdade. Mas é onde param os professores. O Governo bem quereria falar "por cima" deles. Pelos vistos, não consegue.

Manuel Correia
 
SEJA MUITO BEM APARECIDO SR. "COMENTARISTA" RESIDENTE. JÁ TEMOS SAUDADES DOS POSTS
 
é este o mal dos governos maioritários em Democracia...: Tornam-se autistas. E até reconheço alguns méritos às medidas ligadas à avaliação dos professores, mas todo o dossier tem sido tratado com imensa inabilidade política...
 
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