2006-10-28
Manholas (4)
Branco no Vermelho
Não há nada mais inocente do que um concurso nacional para deslindar o melhor português de sempre. Anima o mercado mediático, polariza a atenção dos portugueses “em torno de valores positivos”, mesmo na altura em que as queixas e os protestos sobem de tom e a popularidade de metade dos ministros já vai abaixo da linha de água.
Contava-se, entre os curiosos do marketing e da publicidade de outros tempos, uma piada exemplar. Depois de uma expedição espacial soviética ter iniciado a ciclópica tarefa de pintar a lua de vermelho, a Casa Branca demorou a reagir. O Presidente Norte Americano estava enclausurado na Sala Oval em aceso aconselhamento. Por fim, graças a uma fuga “orientada”, o plano Norte Americano transpirou. Não havia nada a temer quanto aos valores ocidentais. A próxima missão da NASA já estava selada. Transportaria as toneladas de tinta branca necessárias para, em cima do vermelho, desenhar o logo da Coca Cola.
Edificante, - não é?
Quem poderia, então, resistir à tentação de aproveitar este “ingénuo” concurso em demanda do melhor português de sempre, sem lhe tentar colar em cima o seu logo?
Contava-se, entre os curiosos do marketing e da publicidade de outros tempos, uma piada exemplar. Depois de uma expedição espacial soviética ter iniciado a ciclópica tarefa de pintar a lua de vermelho, a Casa Branca demorou a reagir. O Presidente Norte Americano estava enclausurado na Sala Oval em aceso aconselhamento. Por fim, graças a uma fuga “orientada”, o plano Norte Americano transpirou. Não havia nada a temer quanto aos valores ocidentais. A próxima missão da NASA já estava selada. Transportaria as toneladas de tinta branca necessárias para, em cima do vermelho, desenhar o logo da Coca Cola.
Edificante, - não é?
Quem poderia, então, resistir à tentação de aproveitar este “ingénuo” concurso em demanda do melhor português de sempre, sem lhe tentar colar em cima o seu logo?
Brincamos, ou quê?!