2006-10-30
O quadro edílico do Governo com a banca
Quando a austeridade imposta pelo défice ameaça as emagrecidas bolsas dos Portugueses e o fisco se esmera na busca do último cêntimo taxável é quase comovente ver como o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, protege a banca cobrando-lhe
apenas 18% de IRC em vez dos 25% cobrado às outras empresas.Não menos enternecedor é "um despacho do secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, João Amaral Tomás, a confirmar que a banca não vai pagar o IRS e IRC que deveria ter retido sobre juros pagos a investidores em obrigações emitidas através de sucursais exteriores. O Governo alega a "boa fé" do sistema bancário na interpretação da lei" e dá-lhe ainda mais um tempo para promoverem a fuga aos impostos desses seus clientes das ilhas Caimão e outros templos do branqueamento de capitais, até Dezembro de 2006." Com os bancos o fisco amolece. Derrete-se mesmo. Porque será?
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