2006-10-09
Um crime repugnante
Putin tem de se esforçar muito para convencer que não foi o comprido braço do Kremlin ou algum dos seus satélites tchetchenos o assassino de Anna Politkovskaya. Este crime repugnante contra uma jornalista sem medo, contra a liberdade de expressão e os direitos humanos, mostra como a Rússia tem muito que andar para trazer a sua "democracia" dos padrões asiáticos aos padrões europeus. [DN]
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Mais do que uns padrões ou outros, pois nenhum deles se encontra no auge, creio que o Estado Russo deve tentar encontrar a democracia na qual o poder reside nas maiorias populacionais e não nos poucos membros de um ou outro partido.
Esse acontecimento, por mais que me entristeça, é só mais uma das muitas manchas, uma das muitas gotas...
Um dia o copo transbordará. Será que transbordará?
Esse acontecimento, por mais que me entristeça, é só mais uma das muitas manchas, uma das muitas gotas...
Um dia o copo transbordará. Será que transbordará?
Estive na Rússia no ano 2.000
Fui de avião e depois integrei um cruzeiro de uma agência francesa em parceria com o turismo russo, entre St Pitsburg e Moscovo.
Durante os 8 ou 9 dias no navio nunca tivemos acesso a um jornal, um rádio, um aparelho TV. (o único televisor disponível servia apenas para visionar K7s de propaganda política, em russo).
Coincidiu com a tomada da torre de tv de St Pitsburg e com a bomba posta na cidade mas só 8 dias depois tivemos conhecimento por um jornal inglês que um turista deixou numa esplanada.
Um dos guias de bordo, que tomava as refeições na nossa mesa (os lugares eram fixos toda a viagem) demorou-se, um dia, cerca de cinco minutos a falar comigo. Foi interrompido e admoestado de forma muito rude pela 'Chefe de Mesa'.
Abstenho-me de comentar.
Deixo um abraço.
P.S. - Á chegada tiraram-nos os passaportes e entregaram-nos uma folha fotocopiada com a nossa identificação, folha essa que nos disseram ter que nos acompanhar sempre.
Nunca nos foi permitido andar sózinhos. Os autocarros apanhavam-nos nos cais, levavam-nos às visitas guiadas e traziam-nos de volta.
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Fui de avião e depois integrei um cruzeiro de uma agência francesa em parceria com o turismo russo, entre St Pitsburg e Moscovo.
Durante os 8 ou 9 dias no navio nunca tivemos acesso a um jornal, um rádio, um aparelho TV. (o único televisor disponível servia apenas para visionar K7s de propaganda política, em russo).
Coincidiu com a tomada da torre de tv de St Pitsburg e com a bomba posta na cidade mas só 8 dias depois tivemos conhecimento por um jornal inglês que um turista deixou numa esplanada.
Um dos guias de bordo, que tomava as refeições na nossa mesa (os lugares eram fixos toda a viagem) demorou-se, um dia, cerca de cinco minutos a falar comigo. Foi interrompido e admoestado de forma muito rude pela 'Chefe de Mesa'.
Abstenho-me de comentar.
Deixo um abraço.
P.S. - Á chegada tiraram-nos os passaportes e entregaram-nos uma folha fotocopiada com a nossa identificação, folha essa que nos disseram ter que nos acompanhar sempre.
Nunca nos foi permitido andar sózinhos. Os autocarros apanhavam-nos nos cais, levavam-nos às visitas guiadas e traziam-nos de volta.
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