2006-11-21
Máquina do Mundo
Desaguliers, Jean-Théophile, A Course of Experimental Philosophy, Londres, 1744, Tomo II, Pl. XX, Figs. 7 e 8.
(Museu da Física da Universidade de Coimbra)
O Universo é feito essencialmente de coisa nenhuma.
Intervalos, distâncias, buracos, porosidade etérea.
Espaço vazio, em suma.
O resto, é a matéria.
Daí, que este arrepio,
este chamá-lo e tê-lo, erguê-lo e defrontá-lo,
esta fresta de nada aberta no vazio,
deve ser um intervalo.
António Gedeão
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Por este blogue estar no post, aqui fica o convite para o mesmo ser visionado:
http://mategoinmente.blogspot.com
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posted by 
: 22/11/06 15:32
: 22/11/06 15:32
Bela poesia.Parabéns.
"Para quê afinal
Tanto empenho
Tanta luta
Tanto amar
Tanto engenho!
Tanta disputa!
Tanto mar!
Se tudo não passa
De intervalo
Ânsia vazia
Réstia furtiva
Entre o Bem e o Mal."
"Para quê afinal
Tanto empenho
Tanta luta
Tanto amar
Tanto engenho!
Tanta disputa!
Tanto mar!
Se tudo não passa
De intervalo
Ânsia vazia
Réstia furtiva
Entre o Bem e o Mal."
Saiu disparate à primeira.
Aqui vai o comentário pretendido:
" Todo o tempo é de poesia..."...mesmo o intervalo!
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