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2006-11-26

 

" O maior desastre"

António Barreto trata no Público de hoje, num interessante artigo intitulado OS RANKINGS DAS ESCOLAS, o estado deplorável do ensino em Portugal e o que, pelo menos aparentemente, se revela como um verdadeiro escândalo.
Eis o final do artigo:



"Outra observação importante é a das diferenças entre as classificações internas atribuídas pelos professores aos seus alunos (um misto de testes e de avaliação contínua) e as conse guidas nos exames! nacionais. Com raras excepções, as notas internas são sempre muito mais elevadas do que as dos exames. Em média de escola e por disciplina, as diferenças chegam a atingir 5 e 6 pontos numa escala de 20-Há mesmo casos em que a diferença pode chegar aos 10 valores. Por outras palavras, alunos que obtêm notas dos seus professores de loa 14 ficam-se, nos exames nacionais, pelos 5 a 9! No total de 590 escolas, todas têm média global acima de 10 valores, se considerarmos apenas as classificações internas. Mas, se olharmos para os resultados obtidos nos exames nacionais, somente 200 têm médias acima de 10, enquanto 390 exibem médias negativas. E um novo as pecto da calamidade educativa, a que se acrescenta um novo dado: os docentes parecem ser complacentes e as escolas pouco exigentes.
Este é o panorama realmente chocante. Não a ordem das escolas, não a aparente competição entre públicas e privadas. Mas sim o retrato exacto e quantificado daquele que é talvez o maior desastre de todas as políticas públicas portuguesas."
(O negrito é de minha autoria)

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