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2006-12-04

 

Ao Assalto do Céu (2)




Assim na terra como no céu.

A cabrinha que se vê a ilustrar o poste do Raimundo Narciso -- “O maior desequilíbrio de sempre” -- prepara-se, suponho, para “saltar para o céu”. O autor dá nota de leituras efectuadas em órgãos de informação de circulação internacional (The Economist) e em jornais de referência domésticos (DN), constatando que a remuneração do capital tem aumentado em detrimento da do trabalho. Novidade? Não propriamente. O que parece ter sensibilizado o autor do poste, foi a acentuação dos termos.

a parte da riqueza criada que remunera o capital nunca foi tão alta e a que paga os salários nunca foi tão baixa (Desde 1960, 1º ano de que se conhecem dados)

“Como alterar esta situação?” -- interroga o autor no final do texto.

Ora, tomando em consideração a sua admoestação ideológica posterior, fiquei sem perceber se a cabra se vai estatelar na ravina ou, pelo contrário, se prepara para saltar para o céu.

A pergunta de Raimundo Narciso implica o sentimento(?), a percepção(?), a consciência(?) de que a situação deverá forçosamente ser alterada. Assim o percebi eu.

Se percebi bem, então, a cabra terá mesmo de partir ao “assalto do céu”. Equilíbrio é coisa que falta por onde ela anda...

A não ser que se trate, não de uma cabra, mas de um bode... expiatório.


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