2006-12-07
Iraque o Vietnam dos dias de hoje
Lá na América
Primeiro - como quem invoca o nome de Deus em vão - invocou-se o perigo das armas nucleares de Sadam Hussein. Depois como todos sabiam e alguns fingiam não saber "descobriu-se" que não... não havia. Mas mesmo assim a invasão e todo aquele martírio justificava-se porque o povo - xiitas, sunitas, curdos - ansiava pela democracia. Afinal parece que não... não querem.
Cá por casa
Os intelectuais e políticos lusos que acorreram exibindo legítimo americanismo, a cantar loas à guerra no Iraque, a adivinhar um 25 de Abril em Bagdad, estou certo que não tardam aí a fazer exame de consciência. Ou talvez auto-crítica porque a maioria em vez de frequentar a catequese andava por aí, M-L, a recitar o livrinho vermelho.
O que tem de ser tem muita força
Na gazeta que compro habitualmente leio que W.Bush em reacção ao relatório do velho e mais experiente James Baker disse que está "farto de questiúnculas políticas de Washington" e a propósito de Democratas e Republicanos acha que "nesta importante matéria de guerra e paz, o melhor é todos trabalharmos juntos". Já calculava que a perda da maioria no Congresso lhe aguçaria a inteligência.