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2006-12-23

 

Padrinhos

Como o Natal rondava e definitivamente instalava-se a orgia da compra de prendas teimei em ficar em casa e pus-me a trasfegar uns filmes do vídeo para o dvd. E foi talvez por já estar com a mão na massa que fiquei ali, já a noite a adentrar-se, a olhar de novo "O Padrinho". O menos que se poderá dizer é que Coppola é fabuloso mas o que me apetece dizer mesmo é quanto aquele mundo - o da mafia - está afinal tão perto do outro nosso mundo mais vasto governado pela Política. Os códigos morais não coincidem é bem verdade. Mas só em parte. Distingue-os também a escala das mortes. Naquele mais restrito universo talvez não matem tantas pessoas. Mesmo à proporção. Na 2ª Guerra Mundial conseguimos matar - nós que não somos gangsters - uns 50 milhões de almas. Se é que as almas também morrem. Incluindo os seis milhões de Judeus, no holocausto, que o porta-voz dos ayatolas, Mahmoud Ahmadinejad, não sabe se existiu e Nuno Rogeiro foi lá explicar. Perdem, também, os Coroleones, no requinte. Estou-me a lembrar de Abu Ghraib ou, imaginando, Guantânamo. E mais não digo que é Natal.

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