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2007-01-17

 

QREN

Ontem foi o dia de apresentação do QREN, pelo Primeiro Ministro, numa sessão pública, cheia de "pompa e circunstância" e com muitos convidados de vários matizes.

O QREN, como se sabe, é o Quadro de Referência Estratégico Nacional, um documento, ou para ser mais preciso, um conjunto de documentos para entregar nos serviços da Comissão Europeia, os quais, uma vez negociados e aprovados, permitem a Portugal aceder aos fundos comunitários no período 2007-2013.

O montante de fundos comunitários ascenderá a cerca de 21,5 mil milhões de euros.

O Primeiro Ministro, no seu discurso, afirmou que é necessário corrigir os erros do passado e apostar neste novo programa em áreas antes negligenciadas, tendo referenciado três domínios em que as insuficiências (estratégicas e de concretização) foram bem notórias no passado e que traduziram na:

De futuro, subentende-se do discurso, estas falhas serão "atacadas".

Para José Sócrates, o QREN é um instrumento "de mudança e de opções claras", constituindo assim uma nova oportunidade para a sociedade e economia portuguesa.

Três características, pelo menos no papel e em palavras, diferenciam este novo quadro comunitário dos anteriores.

A estas características do QREN já houve reacções críticas. Era bom que o governo, sem desconfigurar o programa, desse atenção ao que vai sendo dito e, acima de tudo, escolhesse gente competente para os postos que lhe compete designar, para bem gerir estes muitos milhões, porque selectividade e boas escolhas são bem precisas, quase diria são mesmo investimento estruturante.


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