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2007-02-15

 

Nem sempre se perde quando os outros ganham.



Alice’s adventures in the wonderland, London, William Heinman, 1907
(Arthur Rackham Estate)


A filha de um colega meu, na noite de 11 de Fevereiro, desabafou do alto da sua vastíssima experiência de sete anos:
- “Pai. Sinto que perdi e que ganhei”.
O pai, apoiante do “Não”, ficou perplexo, mas divisou a genial síntese subjacente.

A mesma menina, perguntara ao pai, noutra ocasião, o que faria ele se já tivesse dez filhos, estivesse desempregado, e a mãe, sem o desejar, tivesse engravidado outra vez.

Não sei, ao certo, o que o pai lhe respondeu.
Também não interessa muito.

Passou a tratar-se, agora sim, de uma questão de consciência.

Comments:
Ah pois é, já estava a estranhar que desta vez não viessem com as chamadas desculpas de mau perdedor... "Ah pois e tal, nós até não perdemos, o que observamos é que houve uma vitória da derrota e uma derrota dos que venceram!" Mais ou menos isso, não é??... É triste, mas constata-se que a demagogia continua, nua e crua....
 
Vou aproveitar e deixar o meu agradecimento....
Fiz parte da corrente do SIM.
Venhoa agradecer aos fundamentais da campanha.
Ao Marcelo Rebelo de Sousa
Aos Gatos Fedorentos (e sábio aproveitamento da fonte inspiradora)
às condenadas de Aveiro)

Depois... muito a distância... a uma igreja controversa
Aos responsáveis desta vez não disseram não
À defesa da autora da 'Costa dos 'Murmúrios' que veio lembrar no 'transmissível' o que havia de 'pessoal'.
O RESTO... (as defesas de antes afinal) ... já estavam p'rá história...
 
Em ultima análise é um problema de carácter ético-filosófico e não apenas de tpo sociológico ou técnico-científico, embora essas dimensões também sejam importantes.
 
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