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2007-02-11

 

Será que Vasco Pulido Valente tem mesmo razão?

No Público de Ontem, VPV escrevia sobre "O mal dos portugueses", concluindo que "o mal dos portugueses não está em qualquer falha remediável ou normal. O mal dos portugueses está em que não regulam bem da cabeça". Um prato destes só mesmo servido frio.

Mas, muitas vezes, sinto-me a pensar nesta mesma linha, pois as coisas mais simples levam-nos nessse sentido, porque nunca se resolvem. Será que não se quer? Será que há interesses com tanto peso que impedem? Será... Será ...O quê?

VPV chega a esta "sentença dura e crua" sobre os portugueses, nos quais ele se inclui (a não ser que se enquadrasse no povo superior de Alberto João Jardim mas não me parece ser o caso) a partir de factos banais. Ontem era sobre os semanários de sábado que sairam na sexta para poder dar umas projecções sobre o aborto e comentando as notícias do dia como o caso de Ricardo Sá Fernandes e a Bragaparques, a história curiosa os manuscritos de Eça e a sua fidedignidade, vem terminar finalmente no PR, Cavaco Silva, que pede à AR para legislar não só contra o tabaco, consumo de álcool, obesidade e "estilos de vida sedentários".

VPV questiona: " imaginam uma coisa parecida em França, Inglaterra ou Espanha?"

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Comments:
De facto, a malta não regula bem da cabeça. Cá na terra fala-se de quanta insignificância existe, mas do que realmente interessa não se fala. Viu-se alguém na imprensa ou nos blogues comentar, glosar ou apoiar as afirmações do PM francês quando afirmou que a guerra no Iraque só terminaria no dia em que os americanos se fossem embora? Alguém viu, leu ou ouviu comentar as recentes declarações de Putin em Munique sobre as consequências do mundo unipolar, do uso incontido da força por parte dos USA, dos perigos decorrentes de ninguém se poder doravante escudar-se na força da lei? Alguém ouviu ontem Zapatero dizer que as armas de destruição em massa no Iraque são a invasão e o ódio derramado pelo PP (o deles já que o nosso, não por falta de vontade, mas de força, não é para aqui chamado)? Não, disto ninguém ouve falar ou comentar. Esta vocação portoriquenha que existe neste país por parte de quase toda a gente que se exprime causa-me uma enorme perplexidade. Provavelmente estarei a serinjusto com os portoriquenhos...
JMCP
 
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