2007-03-28
5 anos depois. Em Guantanamo
Foi preso no Afeganistão, num campo de treino militar dos talibans. Estaria provavelmente de alma e coração com o terrorismo do fundamentalismo islâmico mas parece que “Guantânamo” não conseguiu obter quaisquer indícios de ter participado em algum acto terrorista.
A pena esperada era a prisão perpétua mas a Austrália terá pressionado e segundo os advogados de defesa civis, que não foram admitidos ao julgamento de Guantanamo, ontem realizado e considerado inconstitucional pelo Supremo Tribunal dos EUA, admitem que poderá ter havido um acordo. David Hicks ter-se-á considerado culpado de apoiar actos terroristas e em contrapartida seria condenado a 20 anos de prisão a cumprir na Austrália.
Estes advogados disseram em linguagem eufemística, que o seu constituinte virtual fora “intensamente interrogado” durante os 5 anos em que esteve preso. Ao processo e julgamento foi admitido apenas um advogado militar.
O Coronel Morris Davis, porta-voz do tribunal de Guantânamo, via-se ontem no telejornal a insistir muito em que “a confissão de Hicks foi voluntária e não fora influenciada por nenhuma acção anterior ao julgamento”.
Mas alguém duvidaria?
<< Home